terça-feira, 26 de outubro de 2010

Apaixonados por Carros

Chiquinho é empresário, David Kallás é médico e Alessandro Mosca é mecânico. Apesar de seus afazeres serem completamente distintos, existe um detalhe que une a vida destes 3 amigos: eles são completamente apaixonados por carros.
Alessandro conta que realiza restauração de automóveis há mais de 20 anos. Ele começou trabalhando no próprio carro, um Dodge Polara. Mais tarde, transformou o hobbie em profissão e já soma diversos veículos em seu currículo.
Mosca trabalha durante o dia na garagem da casa do Doutor David. Sua missão é reformar 6 carros da marca Alfa Romeo que o médico comprou em péssimo estado. O primeiro carro já está quase pronto, depois de oito meses de trabalho duro. De noite e nos finais de semana, ele trabalha no Puma que chiquinho está reformando.

O primeiro carro

O primeiro carro que Chiquinho decidiu reformar foi um Alfa Romeo Giulia. Um modelo esportivo, ano 67, muito raro no Brasil. O Empresário Abílio Diniz, dono da rede Pão de Açúcar tinha um igualzinho. Ele conta que sempre foi apaixonado por automóveis, mas que foi durante uma exposição em São Lourenço que decidiu restaurar seu primeiro veículo. Sua maior dificuldade era encontrar peças. Demorou dois anos para restaurar desde a funilaria até a mecânica e o estofamento (todo em couro). Quando terminou o Alfa Romeo, Chiquinho vendeu por 15 mil Reais e comprou um Puma Conversível (no osso) e um Fusca 66.
O atual dono do Alfa Romeo mora em Curitiba. Ele comprou o veículo através de um anúncio feito na internet. Chico conta que ele conseguiu vender o carro 15 dias depois de ter sido anunciado e que o comprador precisou ir até a Itália buscar as peças que faltavam para terminar o carro.

Fusca 66

Chico afirmou que esse modelo de Fusca, ainda hoje, causa uma grande procura e que este veículof oi um divisor de águas na história da marca. A partir desse ano, o modelo passou a usar um motor um pouco mais forte e foi a última série em que o veículo era de 6 volts. 

O Puma amarelo modena

O trabalho no Puma já dura dois anos. A cor escolhida para o carro foi Amarelo modena. Falta ainda, para terminar, a restauração da tapeçaria, toda em couro. Segundo Chico, eles aprimoraram o carro para que tenha características dos carros atuais como refrigeração à água, vidro elétrico, trava elétrica e alarme. O motor escolhido foi o do Gol. Considerado como uma espécie de artesão de automóveis, Alessandro está realizando os últimos ajustes para concluir com sucesso mais este gratificante trabalho.