sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O garoto Juca

(Matéria publicada na edição número 6 do Empório, de 2008)

Ailton Marcelino é mais conhecido como Juca. Ele trabalhou nos Correios por mais de 35 anos e, por percorrer grande parte da cidade todos os dias, acabou conquistando a simpatia dos santarritenses. Nesta edição do Empório, você conhecerá um pouco de sua vida e de suas histórias. Só é preciso ter pique par acompanhar seu ritmo.

Juca tem 62 anos de idade e uma saúde impressionante. Todos os dias, ele percorria aproximadamente, 18 quilômetros para entregar centenas de correspondências dos habitantes da cidade sem nunca perder o pique. Conta-se que, um dia, foi fazer uma consulta e o médico, que não o conhecia,  disse que sua vida era muito sedentária e recomendou que ele caminhasse mais.  

Nos 35 anos que trablalhou nos Correios, Juca já passou por muitas aventuras, acumulou histórias e fugiu de muitos cães, indiferentes à sua nobre missão de fazer a cidade comunicar-se com o resto do mundo. Dentre tudo o que ele viu e passou, sua maior riqueza são os amigos que conquistou durante todos esses anos. Hoje em dia, é quase impossível algum morador da cidade não ter ouvido falar dele.

Em um encontro de estudantes da ETE, um ex-aluno foi saudá-lo depois de 20 anos que havia formado e ido para outra cidade. Juca fazia parte das boas lembranças que o antigo estudante havia acumulado dos tempos de escola.

Um fato que lhe causava grande alegria era quando ele ia entregar cartas no bairro Inatel. Em um tempo em que nem todo mundo tinha telefone, assim que ele se aproximava das repúblicas de estudantes já começava a gritaria: “Lá vem o Juca! Lá vem o Juca!”

Uma de suas grande paixões na juventude era a Escola de Samba Sol Nascente. Junto com Samuel, Luiz Carlos, Mauri e outros amigos, Juca ajudou durante muitos anos, a colocar a tradicional escola de samba na rua.

Outra paixão de nosso amigo, desde a infância, era o futebol. Ele conta que jogou durante muitos anos no futebol amador aqui da cidade, defendendo os times que eram formados no bairro em que ele morava. Aliás, Juca viveu durante muitos anos no bairro Rua Nova e hoje mora, com sua esposa e três filhos, no bairro Novo Horizonte.

Para finalizar, não poderíamos deixar de falar do samba. Afinal, ele já perdeu a conta de quantas vezes tocou surdo em rodas de samba organizadas no Restaurante do Peão ou junto com o maestro João do Carmelo. Com tanta história pra contar, por essas e outras que Juca será sempre, para todos nós, um grande amigo.

Oferecimento:

4 comentários:

  1. Grande Juca. Uma figura lendaria de Santa Rita.

    Minha mãe tinha uma cadela que não podia nem ouvir falar no Juca. Aqui em São Paulo, quando ela ficava em meu apartamento eu tinha que pedir para os porteiros não colocarem correspondencia por baixo da porta, pois a Frida achava que era o Juca e destruia tudo....

    Um cara sensacional !!!!

    Mamão

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  2. O que sempre me chamou a atenção neste grande homem, é a sua educação e gentileza. Sempre com um sorriso luminoso na face e um bom humor contagiante. mais que cartas, ele sempre entregou amizade por onde passou e eu fui uma das moradoras de Santa Rita previlegiadas com a sua presença em minha rua!
    Alguns fazem seu trabalho. Outros ultrapassam barreiras e deixam saudades por onde passam.

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  3. O que sempre me chamou a atenção neste grande homem, é a sua educação e gentileza. Sempre com um sorriso luminoso na face e um bom humor contagiante. mais que cartas, ele sempre entregou amizade por onde passou e eu fui uma das moradoras de Santa Rita previlegiadas com a sua presença em minha rua!
    Alguns fazem seu trabalho. Outros ultrapassam barreiras e deixam saudades por onde passam.

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  4. O que sempre me chamou a atenção neste grande homem, é a sua educação e gentileza. Sempre com um sorriso luminoso na face e um bom humor contagiante. mais que cartas, ele sempre entregou amizade por onde passou e eu fui uma das moradoras de Santa Rita previlegiadas com a sua presença em minha rua!
    Alguns fazem seu trabalho. Outros ultrapassam barreiras e deixam saudades por onde passam.

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