terça-feira, 30 de abril de 2013

VALE DESCONTO - LIQUIDA SANTA RITA - 10 E 11 DE MAIO DE 2013

Difusora: Novo delegado da Polícia Civil de Santa Rita do Sapucaí toma posse oficialmente


A cerimônia de posse do novo delegado de Polícia Civil de Santa Rita do Sapucaí, Rodrigo Bártoli, foi realizada na última sexta-feira (26), na Prefeitura. Ele foi designado para ocupar o cargo da atual delegada do município, Stela Pires Reis, que será transferida para outra cidade. Segundo a Polícia Civil de Pouso Alegre, mais um delegado será designado para o município e há possibilidade de mais escrivães para o local. 

Rodrigo Bartoli é do estado de São Paulo e se formou como delegado em 2009. Ele foi transferido da delegacia de Varginha. Ele conta que teve interesse de trabalhar na região de Pouso Alegre, quando escolheu Santa Rita do Sapucaí e conseguir a vaga para transferência. “É necessário, primeiro, conhecer o município, identificar quais são as carências, dar esse apoio e suporte, porque até então existia um delegado somente na comarca e a gente reconhece que é humanamente impossível esse trabalho. A nossa prioridade na realidade com certeza é o combate ao tráfico de drogas e também a gente está tentando dar início á questão da segurança na área rural”, comenta o Bartoli 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

As últimas horas do Presidente Delfim Moreira

Ao assumir a presidência no dia 15 de novembro de 1918, Delfim Moreira havia passado por todos os cargos políticos, a começar pela Presidência da Câmara dos Vereadores de Santa Rita do Sapucaí. Como foi empossado de forma interina, só teve tempo de convocar as eleições. Quando deixou o Palácio do Catete, no dia 28 de julho de 1919, retornou para sua residência, localizada na entrada da cidade (atual Museu Delfim Moreira ) e lá permaneceu até o dia 1º de julho do ano seguinte, quando veio a falecer. 
Você verá, a seguir, como foram os últimos momentos do mais notável morador de nossa cidade e saberá como os habitantes reagiram diante do falecimento do 10º Presidente do Brasil.

“Em novembro de 1918, o conselheiro Rodrigues Alves estava gravemente enfermo para assumir a Presidência e Delfim Moreira teve que partir para o Rio de Janeiro, onde assumiria a rédeas do governo. Naquele momento, sua família e amigos já receavam por sua precária saúde. 

Dois anos depois, na noite do dia 30 de julho de 1920, eram mais ou menos 8 horas da noite quando começaram a correr pela cidade insistentes boatos a respeito da saúde de Delfim Moreira. Alguns diziam que ele havia piorado. Outros afirmavam que não passaria daquela noite, tão grave era o seu estado. Por toda parte, notava-se um movimento incomum. No semblante dos moradores, uma aparência aflita denunciava que algo estava prestes a acontecer.

Foram avisados, então, parentes e algumas pessoas mais íntimas da família de que Delfim Moreira encontrava-se em seus últimos momentos. Segundo informou o Dr. Abreu Azevedo, seu médico assistente, desde sábado o presidente encontra-se em um estado gravíssimo. Nos quatro dias seguintes, seu quadro piorou, até que entrou em coma. 

Até às duas horas da tarde, ainda havia esperanças. Nos momentos que se seguiram, a esposa de Delfim Moreira continuou sentada à esquerda do enfermo, bem junto à cabeceira e soluçava, cheia de dor. À direita, sua filha, Antonieta, deixava cair as lágrimas sobre a cabeça de seu pai. 

Às duas, alguém anunciou o falecimento às pessoas que se encontravam nos salões. O cônego Calazans, que já havia feito orações ao lado do enfermo, voltou ao quarto para dar-lhe a última bênção.

O leito foi rodeado pelos parente mais próximos, entre os quais o seu sogro, o Cel. Joaquim Inácio Ribeiro; o Cel. Francisco Moreira da Costa, seu irmão; além dos filhos, Antônio e Delfinzinho. 

Dona Maria Cândida Ribeiro, mãe de Delfim, quis beijá-lo mas suas amigas impediram-na, receosas de seu estado de nervos e sabendo que ele já não estava mais vivo. Por conseguinte, a velhinha voltou para o seu quarto, enquanto dizia: “A gente que vive tanto assim, é só mesmo para sofrer.” Nesse momento, algumas lágrimas caíram de seu rosto. 

A esposa do Presidente, que não havia se afastado um instante sequer do leito de seu marido, tomou o crucifixo nas mãos e o colocou sobre os lábios, já sem vida, do companheiro. Nesse momento, o Coronel Joaquim Inácio também acendeu uma vela e colocou entre as mãos frias e quase rijas do genro. “Perdi um amigo.” – disse ele, antes de deixar cair a cabeça sobre as mãos e chorar como uma criança.

O cadáver do Presidente Delfim Moreira foi vestido pelos senhores José Raposo de Lima, José Soares Brandão e Pergentino Dutra, auxiliados por seu amigo e fiel empregado, Athayde Franco, cuja dedicação a Delfim Moreira sempre foi conhecida por todos.

Os habitantes foram convidados para o cortejo que partiria de sua residência às 5 horas da tarde. A esposa de Delfim, entretanto, pediu insistentemente para que aquele corpo, já sem vida, ficasse ao seu lado por mais algumas horas. Por esse motivo, o enterro foi remarcado para 8 horas da manhã do dia seguinte. 

Durante toda a noite, foi grande o número de pessoas que procuraram a residência da família Moreira para levar as condolências. Todos que ali passavam, permaneciam alguns minutos diante do rico caixão em forma de prisma octogonal, forrado de cetim branco, tendo três grandes alças de cada lado.

Às 7 e meia da manhã, já era grande o número de pessoas que acercavam as imediações da residência do Dr. Delfim Moreira. O cortejo atrasou cerca de uma hora, por conta do horário do primeiro trem da Rede que trazia autoridades de alta representação.

O 8º Regimento de Artilharia Montada, aquartelado na vizinha cidade de Pouso Alegre, chegou de trem no horário previsto. Ao chegar à praça Delfim Moreira, a Guarda de Honra do Regimento adentrou o jardim da residência do Presidente conduzindo duas coroas de flores. Uma delas, oferecida pelo Mi-nistro da Guerra.

Eram 9 horas da manhã quando saiu o féretro do Dr. Delfim Moreira. O caixão foi conduzido por seis membros da família: Antônio Moreira Ribeiro (filho); os Coronéis Francisco Moreira e Antônio Moreira (irmãos); Cel. Joaquim Inácio (sogro); Cel. Francisco Andrade Ribeiro e Cel. Theophilo Andrade.

Logo à saída do portão, o Sr. Pedro Moreira (irmão), tomou uma das alças do caixão e o mesmo fizeram outros cavalheiros da sociedade. Começou, então, nesse momento, a serem muito disputadas as alças por pessoas do povo que queriam prestar-lhe as últimas homenagens.

Ao passar em frente ao Fórum, o Sr. José Del Picchia esperava a passagem do féretro com seu equipamento cinematográfico, com o qual já havia captado alguns trechos, nos arredores do velório. 

Na Igreja Matriz, foi feita a encomendação pelo Cônego Calazans, Vigário da Paróquia. Em seguida, foi rezada a missa pelo Padre José Dias. Depois, o cortejo adentrou o Fórum, onde discursou o Dr. Halim Phares, em nome da colônia Síria. Bem na entrada, foram deixados livros para que os visitantes assinassem. O edifício foi transformado em “câmara ardente” e, ali, o corpo repousou por algumas horas com as paredes completamente forradas de crepe e guarnecidas de flores e panos, o que deu uma impressão tétrica ao recinto. Tal trabalho foi organizado por José Del Picchia e Pergentino Dutra.

Duas e pouco da tarde, chegou à estação um comboio com representantes do governo. As cerca de 60 autoridades se dirigiram ao Fórum sem mudar os trajes. Um deles, Paulo de Frontin, prefeito do Rio de Janeiro, se colocou em frente ao corpo para realizar uma oração, enquanto era observado por diversos repórteres da capital. 

O enterro estava marcado para as 5 horas da tarde. Uma comissão responsável pela cerimônia colocou, enfileirados, meninos e meninas das escolas públicas e soldados do regimento. Tais alas, ocuparam boa parte da Rua Cel. Joaquim Inácio, quando o caixão passou pelo local, levado pelo ex-presidente Wenceslau Braz e outros representantes do Governo Federal. Ao todo, poderiam ser contadas cerca de 5000 pessoas, sendo 500 delas de fora. Seguindo o funeral, a Lira Nova Aurora e a Corporação Tiradentes acompanharam o trajeto tocando marchas fúnebres. 

O corpo do Dr. Delfim Moreira foi enterrado no Jazigo da família, onde estão os restos mortais do Major Antônio Moreira da Costa, seu pai. Em seguida, diversas personalidades proferiram derradeiras homenagens e a cidade adormeceu sem seu mais ilustre morador.

(Fonte: Jornal Correio do Sul)

Leucotron lança L.Connect


O novo serviço de suporte premium oferecido pela empresa é baseado em padrões internacionais de segurança e proporciona aos clientes a possibilidade de intervenção remota e diagnóstico antecipado de problemas relativos à operação de telefonia.

A Leucotron Telecom,  empresa brasileira que desenvolve soluções integradas de telecomunicações para corporações,  está lançando um novo serviço: o L.Connect, um serviço de monitoramento e gerenciamento que ampliará ainda mais o pronto atendimento aos clientes da marca. O serviço oferece aos usuários, especialmente aos clientes de pequeno e médio porte, uma forma segura, profissional e acessível de prevenir paradas totais ou parciais no sistema de telefonia.  A inovação surgiu a partir da demanda de clientes que gostariam de ter um padrão superior de serviços com um custo acessível.

A  Leucotron busca constantemente diferenciais para as soluções que desenvolve e comercializa, agregando serviços, como o L.Connect,  aos seus produtos. O novo serviço é compatível com os produtos Leucotron (centrais telefônicas Ision IP e Active IP). Foi desenvolvido pensando em clientes que dependem muito do funcionamento da central telefônica.  Indisponibilidade para estes clientes significa menos vendas, insatisfação do público atendido (no caso de SACs), entre outros problemas. “Por mais que as centrais telefônicas da Leucotron sejam de altíssima qualidade e não apresentem histórico de problemas, há sempre o risco de algum evento externo interferir no funcionamento da solução. Com o L.Connect, qualquer evento que influencie a disponibilidade da central é rapidamente detectado e corrigido, com mais agilidade do que por meios tradicionais de manutenção”, afirma Vinicius Soares da Silveira, Gerente de Produtos da Leucotron.

O L.Connect é reparatório, mas também preventivo, já que inclui visitas consultivas, monitoramento e relatórios que trazem inteligência à operação, pois auxiliam na melhor utilização do equipamento, na gestão de tráfego telefônico, na prevenção de problemas e na tomada de decisões.  Primeiro serviço do mercado acessível a pequenas e médias empresas, foi desenvolvido com a participação e o aval das 400 concessionárias da Leucotron em todo o País. “Contamos com a opinião e ajuda de nossos principais concessionários na concepção do serviço”, esclarece Antonio Cláudio de Oliveira, Diretor de Negócios da Leucotron.

Com a nova ferramenta, a Leucotron passa a potencializar a qualidade do atendimento prestado por suas concessionárias espalhadas por todo Brasil.  “Estamos todos juntos nesse trabalho, concessionárias e Leucotron. O L.Connect é um conjunto de ferramentas que envolvem processos, softwares, pessoas, instrumentos, relatórios, hardware, com o objetivo único de solucionar os eventuais problemas de telefonia de nossos clientes com agilidade e precisão”,  completa o executivo.

Diferenciando-se da maioria das soluções de suporte remoto disponíveis do mercado, o L.Connect se destaca pelo alto nível de segurança e foi feito para a realidade brasileira no que se refere aos investimentos para contratação. Cada vez mais, há tentativas de serviços de monitoramento e acesso de baixa segurança e baixa confiabilidade surgindo no mercado brasileiro. O que a Leucotron buscou, ao desenvolver o novo serviço, foi ofertar aos clientes  uma solução altamente profissional e segura. Todos os canais de monitoramento do L. Connect são criptografados diretamente entre o cliente e a Central de Serviços na Leucotron. Além disso, o histórico de acessos é registrado na Leucotron, dando possibilidade de identificar quem o fez, como e quando fez.

O serviço é totalmente baseado na metodologia ITIL, Information Technology Infrastructure Library , um conjunto de boas práticas, de parâmetros internacionais,  aplicadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia da informação (TI). O monitoramento da estrutura de telefonia e a possibilidade de intervenção remota possibilitam maior precisão no diagnóstico de problemas e é possível resolver muitas ocorrências críticas antes mesmo que acarretem danos à operação.

Os valores do serviço são modulares, ou seja, dependem da quantidade de portas do equipamento. Os pacotes variam conforme a relevância da telefonia para o negócio  e o que muda é o nível de serviço, quantidade de acessos e de visitas.

MAIO, FESTA DE SANTA RITA E VISTA GROSSA

A Festa de Santa Rita está aí. Com ela, tem início a temporada de compra de produtos contrabandeados por ambulantes que não geram a menor renda para o município e que vendem alimentos sem as mínimas condições de higiene. Nesta época, você não vê ninguém fiscalizando e não vê nem sombra da vigilância sanitária. A única coisa que dá para perceber é uma turminha brigando pra ver quem vai recolher a grana cobrada pelos espaços vendidos às barracas, com uma eficiência extraordinária. Na internet, nas redes sociais, as pessoas sempre criticam o comércio local, mas não vêem a hora de chegar a Festa da Padroeira para colocar em prática o amaldiçoado jeitinho brasileiro. Os restaurantes que se danem. As lojas de roupas e calçados que sobrevivam com a caderneta de poupança. Hipocrisia. Prendem um cara com ponto fixo na cidade por vender DVD pirata mas não ligam quando chega esse pessoal vendendo tudo sem nota fiscal. Vista grossa maior não existe. Desde que comecei a me inteirar desses assuntos tenho ficado decepcionado com certas coisas. Todo mundo reclama, mas poucos são os que realmente colaboram e se empenham pela promoção da economia no município. 

A verdade é que nós nos comportamos quem nem paraguaios, mas queremos ter uma economia igual à americana. Daí fica difícil... Quem faz uma nação é o povo. Se lá nos EUA todo mundo se comportasse igual aos brasileiros, nós teríamos um Brasil na América do Norte. O mesmo vale para o comércio local, que é feito de santa-ritenses. Isso quer dizer que se tem algo que precisa ser mudado é a nossa cultura como um todo. Afinal de contas, todo mundo quer viver num país bacana, ou em uma cidade onde as coisas acontecem, só que ninguém quer mudar os hábitos para que a situação mude. Aí fica impossível...

(Por Carlos Romero Carneiro)

Mesmo com apoio da torcida, Santarritense perde para o Galo


Quase 1500 torcedores estiveram presentes no estádio municipal Coronel Erasmo Cabral para apoiar o Santarritense Futebol Clube em sua estreia no Campeonato Mineiro Júnior, na manhã deste domingo (28). No entanto, o Robô do Vale não conseguiu segurar o adversário, que era o tradicional Clube Atlético Mineiro, e acabou sendo derrotado por 4 a 0.
O primeiro gol da partida foi marcado logo aos 12 minutos. No entanto, a equipe da casa foi para cima e várias chances de empate foram criadas no decorrer da etapa inicial. Já no segundo tempo, o Atlético voltou a controlar o panorama do jogo e ampliou sua vantagem, inclusive com um gol de Henrique, atacante revelado pelo Santarritense.
Agora a equipe de Santa Rita do Sapucaí volta a jogar na próxima quarta-feira (1º), Dia do Trabalhador. O Santarritense visita o Desportivo Minas, no Campo do GREMIC, na cidade de Contagem. Diretoria, comissão técnica e jogadores acreditam na volta por cima da equipe mesmo jogando longe de casa.
Com informações Ascom/Santarritense

sexta-feira, 26 de abril de 2013

PRÓXIMA PARADA, ESTAÇÃO RENNÓ

Por muitas décadas, a Estação Rennó foi um grande escoadouro da produção – não somente da família  que lhe emprestou o nome – como para diversos fazendeiros da região. Bem ao seu lado, um bairro construído na propriedade do Se-nhor José Ribeiro Portugal e sua esposa, Dona Cota, fornecia todos os recursos necessários aos moradores da região e ainda traz recordações a quem viveu por ali.
Por volta de 1910, era intensa a vida na Fazenda Moreira. No local havia uma fábrica de laticínios que, mais tarde, foi vendida à família Silvestrini e transferida para Pouso Alegre. Para a alfabetização infantil, uma escola também foi construída e atraía colonos, filhos de fazendeiros e crianças da cachoeirinha. 

Para abastecimento dos moradores, um bem montado armazém fornecia uma grande variedade de artigos e utensílios domésticos. Como o pagamento dos empregados era feito no local, todos eles faziam suas anotações na caderneta e recebiam o ordenado – no final do mês – já com os referidos descontos. Wanda Portugal Rennó, moradora do local por nove anos, conta como foram os tempos em que trabalhou no estabelecimento comercial: “O armazém era do tio Arthur Dias Pinto e eu trabalhei lá por um período. Em seu interior, havia um balcão, ladeado por uma grande quantidade de sacarias. Ao fundo, uma prateleira com garrafas e copos. Por muitas vezes, fui encarregada de abater porcos e preparar a banha para conservar a carne dentro de latas. Naquele local existia também o único telefone do bairro, onde todos iam para realizar ou receber suas ligações.”

Ao lado do Armazém, havia uma grande casa onde moravam os donos da propriedade. Em seguida, à sua direita, outra residência servia de moradia para Luiz Moreira Costa e Maria da Conceição Rennó. 

Nos feriados e dias santos, uma grande quantidade de parentes desembarcava na Estação, vindos de diversas cidades. Um deles, José Pinto, chegava de madrugada e, como o trem não parava nesse horário, ia jogando as malas pouco antes da estação e pulava do vagão em movimento. Outro visitante, Joaquim Ribeiro Portugal, filho dos proprietários, era o mais renomado neurologista do país e havia sido agraciado com o “Bisturi de Ouro”, na Alemanha – distinção feita aos maiores cirurgiões do mundo. Nos dias de festa, uma banda de música animava o local e era comandada por Maestro Quinzinho, também membro da família e que morava em São Bento do Sapucaí.
Para entreter a criançada, não faltavam atrações naquela propriedade tão rica. De dia, as brincadeiras aconteciam nos terreiros de café, nos trilhos com vagões utilizados para transportar a produção, na Cerâmica de telhas e tijolos ou na incrível plantação de pinheiros, composta de cerca de 100 mil unidades. 

Ao anoitecer, o senhor Luiz Moreira deixava a seriedade de lado e colocava cabaças iluminadas com velas para simular fantasmas, contava histórias de lobisomem e até de assombração. “A gente ficava com tanto medo que, para sair da nossa casa e ir até a casa da vó Cota, fazíamos todo o trajeto em fila indiana, correndo a toda velocidade.” – lembra Wanda. Apesar do medo de percorrer o pequeno caminho, todo aquele esforço valia a pena. Afinal, as crianças seriam recebidas com bolinhos de chuva, pipoca, pasteizinhos de fubá e outras guloseimas. 

Entre uma brincadeira e outra, a criançada era convocada a pegar no batente. Umas das missões era ajudar Dona Ana, esposa de Juca Paca, administrador da Estação, a descascar amendoins. Como pagamento, ganhavam os deliciosos pés-de-moleque que deram origem aos produtos que, anos depois, seriam os concorridos doces de Piranguinho.

Outra ocasião muito animada marcava as festas juninas do bairro, que atraíam, não somente os moradores da região, como também diversos habitantes de Santa Rita. “Em uma dessas comemorações, minha mãe (Dona Conceição Rennó) foi soltar rojões e um deles estourou em seu rosto. Apesar de estar grávida, ela não se machucou, mas o susto foi tamanho que minha irmã nasceu no outro dia.” – conta Wanda.

De tempos em tempos, um médico de confiança era escalado para realizar consultas aos colonos, aplicar vacinas, indicar vitaminas e oferecer tratamentos. O primeiro de que se tem notícia foi o Doutor Lisboa, sucedido pelos Doutores José Seabra e Edmundo Prado Moreira. Após as consultas, os moradores da região partiam todos em carros de boi, enfileirados pela estrada de chão.

Com a morte do senhor José Ribeiro Portugal e de sua esposa, as terras foram divididas e a Estação Rennó acabou demolida. Atualmente, quem administra a propriedade que guarda alguns traços da disposição original é o Doutor Luiz Fernando Bitencourt. Entretanto, ao caminharmos por aquela propriedade tão bonita, ainda é possível notar alguns resquícios da história de santa-ritenses que ali cresceram e ajudaram a fazer Santa Rita do Sapucaí, a cidade em que temos orgulho de viver hoje.

(Carlos Magno Romero Carneiro)

Oferecimento:

CVT/UAITEC OFERECE ATIVIDADES E CURSOS GRATUITOS À COMUNIDADE LOCAL


Grande variedade de cursos gratuitos

Apesar da grande quantidade de cursos, eventos e serviços prestados pelo CVT/UAITEC em Santa Rita do Sapucaí, muitos moradores ainda desconhecem seus benefícios. A cada dia, aumenta o número de crianças, jovens e adultos que descobrem o local e procuram o Bloco 1 da ETE FMC, em busca de novas experiências.
Cursos de idiomas

Os cursos mais buscados pela comunidade em 2013 têm sido os de Inglês, francês, espanhol e português, totalmente gratuitos e interativos. Atualmente, cerca de 250 alunos têm utilizado os cursos de idiomas. A intenção do CVT/UAITEC para os próximos meses é ampliar os benefícios e oferecer, também, cursos de graduação, extensão, pós-graduação, mestrado e doutorado. 

Computadores conectados à internet para uso gratuito

Outros módulos muito procurados pelos moradores de Santa Rita – de todas as idades – são os cursos de informática, cidadania, meio ambiente e os chamados interativos. Para aqueles que não têm internet em casa e desejam utilizar os computadores do CVT/Uaitec para realizar suas pesquisas escolares, o laboratório de informática está disponível em horário comercial e sem qualquer custo. Vale dizer que deficientes visuais também podem utilizar computadores adaptados, disponíveis no local.

Cursos de música, desenho e terapia em grupo

Uma atração muito procurada por aqueles que se interessam por música e querem aprender um instrumento gratuitamente tem sido o curso de flauta – às terças e quartas-feiras – das 9 às 10 da manhã, com o professor Serginho. Em maio, novas vagas serão abertas. A intenção é buscar um número maior de voluntários para que o espaço ganhe outras opções em instrumentos.

Para aqueles que se interessam por desenho e outras expressões visuais, uma modalidade muito interessante tem sido as aulas oferecidas pelo professor Heverton Cleyton, que ensina aos alunos como realizar ilustrações e outras atividades artísticas. Para este módulo, as inscrições continuam a-bertas - na sede do CVT/UAITEC -  e abrange todas as idades.

Outra voluntária que presta seu importante serviço à comunidade santa-ritense é a psicóloga Maria Teresa Freitas de Magalhães, que trabalha questões relacionadas ao luto, ansiedade, stress e outros desafios – em 8 sessões gratuitas, todas as terças – a partir das 16 horas. As inscrições para esta atividade também podem ser feitas no local e estão sempre abertas.
Escolas são bem-vindas no CVT/UAITEC

Uma boa notícia aos professores são as oficinas, comemorações e outras atividades que podem ser oferecidas aos alunos. “As escolas podem solicitar alguma atividade ou inscrever seus alunos em nossos cursos regulares. Estamos sempre de portas abertas a recebê-los afim de promover ações que vão do artesanato a sessões de vídeo e leitura.” – conta Juliana Abrahão, coordenadora do CVT/UAITEC no município.

Jornada contra a dengue

Com o crescimento da dengue no estado de Minas Gerais, um importante trabalho, executado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e com a Bióloga Érica Pereira, tem sido a “Jornada contra a Dengue”. A ação, promovida em todas as escolas, tem como objetivo conscientizar as crianças sobre os riscos da dengue e incentivá-las a colaborar na prevenção da proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

Espaço para uso comunitário

Juliana Abrahão lembra também que o espaço do CVT/UAITEC está disponível para a promoção de ações educativas. O bem montado ambiente de aprendizado está equipado com salas de reuniões, informática e com um amplo pátio arborizado para ações ao ar livre.

A ETE, entidade gestora do CVT/UAITEC no município, tem se empenhado em oferecer tudo o que estiver ao seu alcance para explorar o potencial do programa implementado pelo governo mineiro, em parceria com a prefeitura. “Estamos abertos a receber voluntários a ensinar música, pintura, desenho, tricô, crochê, trabalhos manuais e outras técnicas. Aqui, nossos conterrâneos têm a oportunidade de dar sua parcela de contribuição no exercício da cidadania e queremos oferecer todo o suporte para que isso aconteça.” – conta Alexandre Barbosa – diretor da ETE FMC.

(Carlos Romero Carneiro)

Oferecimento:

quinta-feira, 25 de abril de 2013

OPINIÃO: A globalização e o Shopping Serra Sul estão aí. Como reduzir os impactos na economia de Santa Rita?

O mundo e, consequentemente, Santa Rita do Sapucaí estão vivendo uma grande transformação em sua economia. Com a globalização, as empresas têm realizado grandes fusões, em todos os segmentos, e se fortalecido para concorrer com gigantes que já não respeitam barreiras territoriais. Segundo pesquisa divulgada pelo IBOPE, cerca de 70 milhões de brasileiros já têm acesso à internet. Isso quer dizer que um comerciante daqui de Santa Rita não deve se preocupar apenas com a concorrência neste lado da ponte. Seus competidores passaram a ser milhares de lojas e portais, com preços super competitivos e que entregam qualquer produto pelos Correios, com uma velocidade incrível. Para sobreviver nesse cenário, é necessário que um estabelecimento comercial tenha como parâmetro, não somente a sua cidade, como também as estratégias adotadas por grandes marcas para ganhar espaço em sua aldeia.

Em Santa Rita do Sapucaí, os desafios são ainda maiores para o sucesso esperado pelos comerciantes. Localizada entre dois grandes pólos comerciais – Pouso Alegre e Itajubá – o comércio local ainda sofre com a escassez de mão-de-obra , uma vez que a indústria absorve grande parte dos trabalhadores.

Se todos esses desafios não fossem suficientes para merecer a atenção dos empresários voltados ao comércio e à prestação de serviços, um outro fator parece tirar o sono de muita gente: a chegada do Shopping Serra Sul, em Pouso Alegre. Sobre essa nova variável, vale uma ponderação. Com a vinda de lojas de departamento como Renner, Marisa e Riachuelo, que por sua estrutura têm capacidade de comprar produtos em grande quantidade, o que reduz significativamente o preço final, as chances de uma parcela da população se deslocar para o trevo da Fernão Dias em busca de ofertas é muito grande.

Em vista disto, a união dos empresários locais com o objetivo de encontrar soluções coletivas, torna-se fundamental. Nunca a Associação Comercial de Santa Rita teve um papel tão decisivo quanto hoje. Por isso, é necessário que os comerciantes apostem nas propostas, contribuam com uma maior adesão e procurem participar, de forma mais ativa, das iniciativas do grupo.

Neste ano, teve início uma nova chapa na Associação Comercial, a qual tomei parte como forma de prestar contribuição no desenvolvimento do município. Como sócio de um Jornal, para mim é inquestionável que o crescimento do nosso comércio  tem reflexos diretos no desempenho do meu produto. Por este motivo, foi que me reuni com outros amigos para construirmos uma proposta diferenciada.

A primeira ação que implementamos no ano de 2013, após colocar a casa em ordem, foi criar uma cara nova à antiga Mostra do Comércio, que se demonstrava desgastada e sem objetivos concretos. Afinal, se todos os consumidores estavam cansados de conhecer o que as lojas da cidade vendem, porque razão promoveríamos uma feira para apresentar as nossas opções?

Em sua essência, a Mostra do Comércio foi criada para alavancar as vendas no período que antecede à Festa de Santa Rita. Como o comércio informal sempre foi tolerado nesse período, vendedores ambulantes criaram o hábito de invadir a cidade durante a festa da padroeira, com produtos sem nota fiscal, com alimentos sem menor condição de higiene e sem qualquer respeito aos níveis permitidos de ruído durante a madrugada – para desespero das pessoas que habitam as proximidades do “Mini shopping Xing Ling”.

Sendo assim, criar um evento para fortalecer o comércio nesse período seria uma decisão acertada, desde que houvesse um mecanismo realmente eficiente para atração dos consumidores e incentivo ao aumento do consumo. A partir desta intenção, criamos o “Vale Desconto – Liquida Santa Rita”. A ideia é que, através de um sistema de distribuição de bônus com descontos, um comerciante ajude o outro a levar mais pessoas à sua loja, o que aqueceria a economia local e incentivaria a formalidade. Mais do que isso, ao colocar um produto ou a loja em oferta, a pessoa tende a ir ao estabelecimento em busca da peça promocional e acaba comprando outros itens.

Para atrair um público maior, pensamos em várias atrações, desde a presença de uma “artista” de televisão (a Mama do BBB) até a promoção de Shows (Daniel e Alessandro e Ediana Maskaro). Também decidimos promover atrações para as crianças, realizar o Garota Acevale, abrir inscrições para cursos, oferecer um local onde os vereadores possam ouvir os anseios da população, distribuir brindes, dentre outras ações.

Com o sucesso deste evento, acreditamos que a economia será beneficiada, novos projetos sejam implementados e a Associação ganhe forças para gerar novos benefícios. Para isso, é necessário que todos participem e apostem na ideia. Quanto maior for a adesão, também maior será o movimento em torno do projeto, a procura pelas ofertas e o êxito da empreitada.

O valor do investimento para aqueles que não irão adquirir tendas mas que querem participar do sistema de cupons promocionais é praticamente simbólico: Cem Reais. No entanto, por trás desse pequeno investimento haverá um esforço de cada um de nós em promover a economia local, competir com o mercado externo e garantir o nosso espaço com o aumento da concorrência regional.

A hora é essa. Acreditem no nosso potencial e poderemos empreender projetos que terão significativos resultados a curto, médio e longo prazo. Nós acreditamos em vocês e pedimos que vocês também nos dêem crédito. O telefone da Acevale é 3471 1879. O email para contato é gerencia@acevale.com.br

Com Cordiais Saudações,
Carlos Romero Carneiro

Publicitário graduado pela Universidade de Ribeirão Preto e especializado em Planejamento de Comunicação pela Miami Ad School, Carlos Romero é sócio da Agência de Comunicação Take Five Propaganda, Sócio do Jornal Empório de Notícias e atua como agente publicitário na ETE FMC. Como publicitário, já atendeu clientes como Inatel, Plamhuv (Redes de Hospitais e Plano de Saúde), Rede de Colégios Equipe, ETE FMC, MCM, Rádio Montanhesa e Líder FM, Biscoitos Mabel, Biscoitos Country Clube, Departamento Estadual das Estâncias Hidrominerais, Sabesp, Sindvel, Clear CFTV, Citrox CFTV, Prefeitura de Itajubá, Feira Shopping, Junco, LC Eletrônica, Colégio Tecnológico Delfim Moreira, Peixe Gen (Itaipu), dentre outras dezenas de marcas.

Oferecimento:

quarta-feira, 24 de abril de 2013

TECNOLOGIA - BYOD, a implantação inteligente é o novo desafio


*Por Vinicius Soares da Silveira, Gerente de Produtos Leucotron
BYOD, sigla para o termo Bring Your Own Device (traga seu próprio dispositivo), se refere a uma tendência global que envolve serviços, políticas e tecnologias que viabilizam aos funcionários desempenhar atividades profissionais utilizando seus próprios equipamentos, como smatphones, tablets ou notebooks. Trata-se de um conceito mundial que vem ganhando força entre as organizações, em função do potencial de ganho de produtividade.

A tendência está alinhada à explosão de vendas de smartphones e tablets, que tem  proporcionado ao usuário alto poder de acesso e processamento de informações com mobilidade. Em primeira instância, BYOD desperta nas pessoas o interesse por escolher a ferramenta que lhe oferece mais afinidade e produtividade, ao mesmo tempo em que chama a atenção das empresas tanto pelo ganho de produtividade quanto pela redução em investimentos em dispositivos de usuário.

No entanto, há de se atentar aos investimentos necessários por parte da corporação, em especial no que diz respeito à infraestrutura e às políticas necessárias a uma operação BYOD confiável, evitando efeitos colaterais tanto para o usuário quanto para as organizações, principalmente no que tange à segurança da informação e às questões trabalhistas.

Este fenômeno de supervalorização dos benefícios e pouca atenção aos riscos não é raro na curva de introdução tecnológica de forma geral, como pode ser percebido nos estudos do Gartner Group. Em seu último relatório “Hype Cycle for Emerging Technologies”, divulgado no segundo semestre de 2012, BYOD foi relacionado entre as tecnologias emergentes, em uma fase chamada de “pico das expectativas infladas”, em que, tipicamente, o entusiasmo e a expectativa atingem níveis além da realidade. 

Fazendo uma retrospectiva, BYOD está vivendo uma situação semelhante ao que foi observado com a tecnologia VoIP no Brasil entre os anos de 2005 e 2008. Muito se tratava sobre os benefícios da tecnologia VoIP, sendo que de fato muitos negócios foram consumados. No entanto, muitos daqueles clientes não alcançaram os resultados desejados, sofrendo ainda com quedas ou interrupções no serviço, causadas na maioria das vezes por uma infraestrutura de rede inadequada ou por gargalos nos acessos de internet, fatores não previstos na maioria dos projetos da época.

Explorando um pouco mais sobre este paralelo, os projetos que obtiveram sucesso naquela época apresentaram pelo menos duas características em comum: a) estudo de impacto e b) implantações graduais.

Estudo de impacto: Uma tecnologia inovadora normalmente é difundida através de dois meios: os entusiastas e os profissionais. Os entusiastas abordam a nova tecnologia como uma solução quase que inquestionável e obrigatória.  Para o entusiasta, não aplicar a nova tecnologia é tão absurdo quanto não calçar o sapato da moda. Já os profissionais entendem que há ganhos e riscos, e investem boa parte da fase de pré-venda e de projeto no levantamento do cenário, dos requisitos e dos riscos. Os projetos de sucesso foram e são aqueles tratados sob a óptica do profissionalismo.

Implantações graduais: É fato que quem chega primeiro bebe água limpa, mas também é sabido que quem vai na frente tem que abrir caminho. Ao tratar uma nova tecnologia, é possível que as ações elencadas para mitigar os riscos não revelem na prática o efeito planejado na teoria, requerendo revisões e ajustes no plano. Portanto, ao implantar um projeto com tecnologia disruptiva, é importante dividir o projeto em etapas. Nas primeiras etapas, devem se escolher por quais problemas de negócio se iniciará o projeto e quais usuários serão envolvidos, cuidando para que eventuais ajustes no projeto signifiquem um menor impacto sobre o negócio.
Traçando um estudo específico sobre aplicações de comunicação corporativa, existem soluções capazes de fazer do smartphone do usuário uma ferramenta corporativa, transformando um celular em ramal da plataforma de comunicação. Especificamente nestes casos, recomenda-se uma abordagem que cubra os seguintes tópicos:

1. Avaliação das áreas com maiores necessidades de comunicação, considerando tanto a importância da comunicação quanto o volume de gastos telefônicos;

2. Definição de usuários chave, como, por exemplo, colaboradores seniores ou gerentes capazes de gerar avaliações consistentes sobre a solução e contribuir na disseminação nas etapas seguintes.

3. Determinação do período de testes, tempo em que o BYOD não será a única solução, mas uma alternativa. Este período deve ser suficiente para os usuários formarem impressões e para se avaliar a confiabilidade da solução.

4. Estabelecimento de termos de compromisso com os usuários, contemplando, por exemplo, os dias e horários que ele está autorizado a utilizar o próprio dispositivo em atividades profissionais. Devem ser criadas regras que evitem o uso do sistema em horários inadequados. Esta ação irá ajudar a mitigar o risco de problemas trabalhistas.

5. Definição e avaliação dos aspectos de segurança, como por exemplo que tipo de portas devem ser abertas e que tipo de permissões de rede devem ser dadas aos usuários. As informações levantadas devem ser confrontadas com as políticas de segurança da empresa.

Portanto, tão importante quanto sair na frente e usufruir dos ganhos de competitividade que BYOD traz, é planejar como se dará sua implantação na empresa. Os novos patamares de mobilidade, agilidade e produtividade devem ser sustentados por infraestrutura e políticas sólidas.


Vinicius Soares da Silveira é Engenheiro de Telecomunicações com MBA em Marketing, cursando mestrado em Engenharia de Produção. Atua na Leucotron desde 2004, com passagem pelas áreas de vendas e Marketing, ocupando atualmente o cargo de Gerente de Produtos. Participou do lançamento de produtos e serviços, como Plataformas de Comunicação Active IP e Ision IP, o portfólio de Serviços sob Medida e o ramal móvel BYOD Nomad.

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Aventuras de uma míope (Por Maria Luíza Cássia Matragano)


Custou-me aceitar a miopia. Na escola, escolhia sempre os lugares da frente para conseguir ler e transcrever nos cadernos as lições do dia. No início, nas brincadeiras, nos jogos, só percebia as bolas quando já estavam sobre mim, mas achava que com todo mundo era assim. Perdi amizades, flertes, namoros e, talvez, até casamentos por ser míope. Sério mesmo, eu não enxergava os acenos ou piscadelas, os sorrisos e os chamados dos bonitões que queriam me paquerar. Frequentava bailes no Clube, mas só dançava com aqueles que chegavam até mim e faziam o convite: “Vamos dançar”?
Meu pai também era míope, mas usava óculos de grau e deve ter notado que eu lia ou devorava livros com o nariz bem próximo do papel. Assim, me levou de trem a Campinas, maior centro oftalmológico do país, na época. Voltei de lá com um belo par de óculos e uma vergonha imensa de usá-los. Na escola, vá lá. Mas não praça? Nunca... e assim continuei. 

Consegui um namorado. E agora? Como fazer para nos encontrarmos? Combinamos o horário e o local. Até ali deu tudo certo e namoramos sério. Tudo ia bem até que, um dia, passei por ele na rua e não o vi. Lógico... eu sou míope e estava sem os óculos. Foi o fim do namoro.

Arrumei outro namorado. Até que era bonitinho, com olhos azuis. Ele gostava de animais e sempre passava perto da minha casa com um lindo cavalo branco. Parava, descia do bicho, conversávamos e nos dávamos muito bem. Tudo corria às mil maravilhas, até que ele veio a pé, sem o cavalo branco e eu não o reconheci. Ele não entendeu nada e eu, por vaidade, não disse que era míope e ele também se foi. Outro namorado que tive só usava camisa xadrez. No dia em que resolveu botar uma camisa de cor lisa, eu não o vi e ele achou que eu o tinha ignorado.

Eu trabalhava no escritório do meu pai, em uma escrivaninha antiga e grande, daquelas com uma tampa móvel de madeira. Um dia, levantei a tampa e lá estava o mais lindo peso de papel que eu já tinha visto. Só quando fui pegá-lo foi que eu notei que era um sapo de verdade e tomei o maior susto. Coisas de míope.

Os passeios à praia foram memoráveis. Eu colocava os óculos de grau, mas de lentes escuras e admirava a beleza do mar, do céu e da praia. No momento de entrar na água, tirava os óculos, guardava na barraca, caminhava pela areia e adentrava o mar. Quando saía, não enxergava onde estava e sempre me perdia.

No meu casamento, além do nervosismo dos preparativos, a angústia de ser míope. Noiva de óculos? Nem pensar. Na entrada, agarrei o braço do meu pai e sorri para tudo e para todos. As pessoas todas sem rosto. Via apenas as formas e perguntava ao meu pai: “O noivo está lá no altar? Tem certeza?” Meu pai, sempre brincalhão, respondia: “Sei não. Também sou míope.”

9ª Semana do Empreendedor reúne casos de sucesso


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A 9ª Semana do Empreendedor, evento promovido pelo Núcleo de Empreendedorismo do Inatel – Nemp com o apoio do SEBRAE-MG e da EPTV, foi realizado entre os dias 9 e 12 de abril e reuniu líderes e profissionais de sucesso no mundo dos negócios. Durante o primeiro dia de atividade, os participantes assistiram à "palestra show", com William Caldas, considerado pela Editora 3C do Rio de Janeiro como um dos '30+' especialistas em Motivação no Brasil

Este ano, o evento trouxe o tema "Saia do quadrado. Empreenda sua vida", como forma de incentivar o empreendedorismo e disseminar conhecimentos. De acordo com uma pesquisa realizada em Universidades Brasileiras pela Endeavor, seis em cada dez universitários querem abrir o próprio negócio, números que incentivam o NEmp a realizar eventos de estímulo ao empreendedorismo.

A nona edição da Semana mostrou que a atitude empreendedora depende de empenho, disposição e dedicação, como ressaltaram os ex-alunos do Instituto, Luciano Antunes Araújo, executivo da Ericsson, com a palestra sobre os desafios do empreendedorismo na Era do Conhecimento, e Francisco Campos Junior, proprietário da empresa "Arquitetos da Pizza" com a palestra sobre franquias.

Um dos destaques da Semana foi a palestra com o empreendedor Breno Masi, da FingerTips, primeira empresa brasileira a desenvolver aplicativos para iPhone. Breno apresentou na quinta-feira, 11/10, a palestra "Mobile: futuro ou realidade?" em que retratou a história de vida empreendedora dele e mostrou que é preciso estar atento às novas tecnologias e surpreender o mercado. No mesmo dia, Flávia Couto abordou sobre as oportunidades de geração de negócios no segmento eletromédico. Já na sexta-feira, dia 12/04, Sidney Severini, experiente palestrante do SEBRAE encerrou a Semana com uma palestra sobre inovação em negócios

Café Arábica é comercializado a 295 a saca - bem abaixo dos custos operacionais de Santa Rita

As cotações do café arábica tem caído desde o ano passado no mercado internacional. Só em 2012, os preços caíram 36 por cento, acumulando 10 por cento de baixa este ano.

Nesta semana, o café arábica foi comercializado em torno de 295,50 reais a saca, bem abaixo dos Custos Operacionais Efetivos, que estão acima de 350,00 reais a saca para as regiões de Guaxupé, Santa Rita do Sapucaí e Manhumirim, em Minas Gerais, segundo dados do projeto Campo Futuro (CNA/Cepea).
A safra recorde colhida no Brasil em 2012, que chegou a 50,83 milhões de sacas de 60 quilos, contribuiu para pressionar os preços. E a perspectiva é de uma nova grande safra este ano.
Por Roberto Samora

Difusora: Reajuste nos subsídios do prefeito, vice, secretários municipais e vereadores de Santa Rita é aprovado


Os vereadores de Santa Rita do Sapucaí aprovaram na noite da última segunda-feira (22), durante a reunião do legislativo, o reajuste de 7,22% nos subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores.

De acordo com o texto dos projetos que concederam o reajuste, está a justificativa de que o percentual se refere às perdas com inflação dos últimos 12 meses. Ainda durante os trabalhos da última segunda-feira (22), todos os vereadores assinaram uma moção de repúdio à PEC 37, conhecida como PEC da impunidade, que tira do Ministério Público o poder de investigação.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Comerciantes terão oportunidade de aumentar exposição de marca e impulsionar as vendas

Os comerciantes de Santa Rita do Sapucaí terão uma excelente oportunidade de aumentar a visibilidade de seus estabelecimentos e melhorar, significativamente, as vendas no período que antecede à Festa de Santa Rita. Além dos espaços oferecidos durante o evento “Vale Desconto - Liquida Santa Rita”, os comerciantes poderão anunciar suas ofertas através do uso dos cupons promocionais e atrair um grande volume de consumidores.

“A ideia é fazer com que a oferta de um comerciante ajude o outro a aumentar suas vendas e conquistar novos fregueses. Queremos propor uma adesão pelo desenvolvimento de nosso ambiente empresarial e a união de todos têm sido muito significativa.” - conta Patrícia Faustino, Presidente da Acevale.
Fabiana Teixeira, a Mama do BBB, estará presente na Festa.
Além da distribuição de cupons com descontos oferecidos pelos comerciantes, grandes novidades estão por vir. O evento contará com a presença VIP de Fabiana Teixeira - a Mama do Big Brother Brasil - que irá fotografar com os comerciantes e consumidores. Para animar a festa, o "Vale desconto" também terá apresentações de Ediana Maskaro e Daniel & Alessandro.

No dia 10, acontecerá o Garota Acevale 2013, onde a vencedora e também o comerciante que a indicar receberão prêmios excelentes. As inscrições continuam abertas até domingo. Para participar, basta a candidata pedir a um comerciante que a indique ou entrar em contato com a gerência da Acevale, através do número 3471 3798 ou gerencia@acevale.com.br.

Carlos Romero, Vice-presidente da ACEVALE, afirma que o momento é de união e que a participação dos comerciantes é fundamental para vencer os novos desafios: "Precisamos competir com o comércio regional e alavancar as vendas no período que antecede a Festa de Santa Rita, além de reduzir os impactos da inauguração do novo Shopping. Para isso, o apoio dos comerciantes é fundamental no sucesso desta empreitada. A estratégia é criarmos um sistema de bônus, ou "Vales Desconto". Através desse método, cada loja escolha qual desconto pretende oferecer para um produto específico ou mesmo para tudo o que for consumido no seu estabelecimento até o dia 18 de maio. Esta ação dará a oportunidade do consumidor experimentar diferentes lojas, adquirir outros produtos e manter sua renda em Santa Rita do Sapucaí."

sexta-feira, 19 de abril de 2013

AG faz doação de Biblioteca à Creche da Nova Cidade

Os Pontes

Por volta de 1880, uma família local adotou o sobrenome Ponte quando a população de Santa Rita passou a chamá-los pelo apelido. O motivo foi que um grupo de irmãos criou a primeira ponte da cidade e ficaram conhecidos pelo ineditismo do empreendimento. Para atravessá-la, era preciso pagar um pedágio que variava de acordo com a natureza da carga e tal procedimento foi comum até que o governador da província decretou a sua desapropriação e a entregou ao município. 

Com o fim da Guerra do Paraguai, os Ponte souberam, através dos soldados que retornaram de campos de batalha no Mato Grosso, de uma enorme vastidão de terra devolutas, ocupadas apenas por cavalos selvagens e floresta nativa e decidiram viajar 6 meses até Maracaju, onde se tornaram grandes produtores de soja.
A AsGa

Cento e trinta anos depois, um grupo empresarial constituído por cerca de 600 colaboradores e que controla 5 importantes indústrias do setor de tecnologia nacional, decidiu se instalar em Santa Rita e aqui organizou, dentre outras atividades, uma empresa de tecnologia responsável pela montagem de equipamentos de média e alta complexidade. Pouco antes, o filho de um dos proprietários também se matriculou no Inatel e montou uma empresa chamada Amicus, que produz as famosas coleiras eletrônicas anti latido.
O leitor deve estar se perguntando: O que a família Ponte, que habitou Santa Rita no Século XIX, teria a ver com o Grupo AsGa, responsável por algumas das mais notáveis empresas do Vale da Eletrônica? Eu Explico...

Francisco Mecchi, um dos sócios da AsGa é bisneto de Zeca Ponte, responsável pelo empreendimento do início de nossa colonização e decidiu investir na comunidade santa-ritense, assim que botou os pés no município.
Biblioteca Zeca Ponte

No dia 19 de abril, a AG, empresa sediada em Santa Rita do Sapucaí e que pertence ao Grupo AsGa, inaugurou, às 15 horas, uma biblioteca destinada aos alunos da Creche da Nova Cidade.  Através da iniciativa, a Biblioteca passou a se chamar "Zeca Ponte" e os alunos da Instituição puderam contar com o que há de mais rico e eficiente em matéria de Educação no Brasil.
O projeto teve planejamento do Programa Brasil Leitor e contou com a participação de diversos especialistas em sua implementação. "Como professores, entendemos que a educação é o fator mais importante na formação de uma criança. Através do gosto pela leitura, iremos colaborar na formação dos filhos e filhas de nossos colaboradores e da comunidade local. Isso, para nós, é muito gratificante." - afirmou Francisco Mecchi, durante seu discurso de inauguração.

Veja algumas imagens da Inauguração da Biblioteca Zeca Ponte, na nova Cidade:

Ajude a educar uma criança carente, sem sair do sofá

Empório de Notícias - Edição 64 - 20 de abril, nas bancas!

Nesta edição do Empório de Notícias:

- Próxima Parada, Estação Rennó. Reconstituímos a história da lendária fazenda onde passaram importantes figuras da história local.

- Conheça a trajetória de desafios e grandes conquistas 
do saudoso Professor Francisco Magalhães, falecido há exatos 20 anos.

- Saiba, em detalhes, como foram os últimos minutos e o sepultamento de Delfim Moreira - ex-presidente e mais ilustre morador de Santa Rita.

- Um pedaço de Santa Rita já pertenceu a São Paulo. Saiba como isso aconteceu através da coluna do Professor Ivon.

- As aventuras e desventuras de uma Santa-ritense míope, 
por Maria Luíza Matragrano.

- Justino completa 50 anos de ETE FMC, 
sem cochilar. Relembre sua trajetória.

- A segunda parte da história do extinto Rodoviário 
São Cristóvão, por Rita Seda.

- Dezenas de produtos terão grandes descontos 
no Vale Desconto - Liquida Santa Rita.

- Concurso Garota Acevale 2013 dará grandes prêmios a vencedora.
Saiba como participar.

- Colégio Tecnológico Delfim Moreira 
promove visita aos idosos do nosso Asilo.

- Saiba as últimas notícias do Inatel.

- Dr Paulo Tarso traz análise de nossa situação política.

- Novo produto da Leucotron é grande finalista de 
premiação internacional de design.

- Santa-ritenses homenageiam Professor Francisco 
nos 20 anos de seu falecimento.

- Marcelo Vilela traz coluna sobre espiritualidade.

- Fórmula Manipulação traz coluna sobre "Cápsula da beleza".

- Alunos do Inatel ganham prêmio de robótica.

- Alunos do Inatel ficam em terceiro lugar em prêmio do Instituto 3M.

Não perca esta edição! Dia 20 de abril, nas bancas!