terça-feira, 28 de maio de 2013

Opinião: Quem lucra com a Festa de Santa Rita?

Qual é o sentido do turismo? O sujeito trabalha e produz capital em sua própria cidade, viaja para outra região e deixa o dinheiro que ganhou, em troca de alguma atração que o fará satisfeito. Algumas das cidades mais evoluídas do mundo, incluindo muitos destinos brasileiros, exploram com eficiência seu potencial turístico e conseguem aquecer a economia desta forma promissora. Para não ir muito longe, a pequena cidade de Maria da Fé que, até pouco tempo, ninguém ouvia falar, hoje atrai milhares de pessoas através da exploração do clima e da produção do azeite, o que demonstra uma estratégia absolutamente inteligente de seus organizadores. 

Em Santa Rita do Sapucaí, a Festa de Santa Rita tinha tudo para ser da mesma forma. Nós temos uma data tradicional, conseguimos atrair uma grande quantidade de turistas, mas não temos um plano para manter o lucro por aqui. Os barraqueiros vêm à cidade, competem de maneira desigual com nossos comerciantes (que pagam impostos sobre os produtos, têm uma folha de pagamento e geram divisas ao município), geram transtornos que vão da sujeira ao aumento da criminalidade e à superlotação do pronto atendimento para, logo depois, irem embora com o lucro, deixando para trás apenas os efeitos colaterais de sua passagem.

A ideia para um turismo realmente eficiente é que os próprios moradores da cidade lucrem com os investimentos feitos pela administração pública na viabilização do evento. Para isso, devemos enxergar a Festa de Santa Rita, não como uma temporada para comprar produtos mais baratos, mas como uma oportunidade da população melhorar seus rendimentos através da movimentação de recursos, dentro do próprio município.

Com o repasse do capital proveniente da venda dos espaços aos vendedores ambulantes para as instituições de caridade, o prefeito Jefferson Gonçalves Mendes deu um grande passo na inversão dessa equação para que o município seja realmente beneficiado com a Festa da Padroeira. Ainda assim, é necessário que o capital levantado nesse momento festivo não seja levado embora por vendedores de outras bandas.

Em Pouso Alegre, na última semana, os comerciantes uniram-se contra um grupo de vendedores ambulantes da chamada “Feira da Madrugada” que, após se instalarem no município, fizeram as vendas desmoronarem no período que antecede o Dia das Mães. Veja um resumo da carta emitida pela ACIPA (Associação Comercial e Industrial de Pouso Alegre) sobre o assunto: “Em 23/04, a Diretoria da Acipa entregou nas mãos do Prefeito Perugini uma notificação requerendo cautela para que não ocorra liberação de Alvará em evento irregular, como havia ocorrido na Feira da Madrugada. Em 26/05, o vice presidente da ACIPA, Ricardo Puccini, junto com uma comissão, entregaram ao diretor do Fórum, Dr. Napoleão da Silva Chaves, um ofício sobre as Feiras realizadas em Pouso Alegre, apresentando os prejuízos que eventos irregulares causam ao comércio local, além de explicar como essas feiras usam a Justiça para conseguir liminares para funcionar, sem cumprir os requisitos mínimos exigidos pelas Prefeituras para a emissão dos alvarás. Necessário lembrar que os empresários locais obedecem a toda a legislação vigente, senão o Poder Público os multa e até fecha o comércio por não cumprir os requisitos legais.” No dia 10 de maio, o Desembargador Bitencourt Marcondes suspendeu uma liminar que concedia o direito de realização desse evento em Pouso alegre e tal modalidade foi considerada irregular. 
Após a proibição da Feira em Pouso Alegre, existe uma grande possibilidade do evento rumar para outra cidade das redondezas. Adivinha para onde eles cogitam vir nessa semana? Acertou!

O que difere um país desenvolvido do subdesenvolvido é que, enquanto o primeiro cria e vende, o segundo faz e consome. Trazendo para o âmbito de nossa cidade, faço a mesma pergunta aos nossos conterrâneos. Seremos os eternos consumidores de produtos de baixa qualidade, muitas vezes irregulares e que prejudicam o comércio local pela disparidade de condições ou criaremos uma estratégia para começarmos a lucrar com todo o movimento gerado em torno de nossa tradicional festa?

(Carlos Romero Carneiro)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dançarinos do Trenzinho da Alegria fazem aquecimento para Festa de Santa Rita

Prepare o famoso pastel de farinha de milho vendido em frente à Matriz

Quando você estiver passando por Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas, dê uma paradinha no mercado municipal, como fez o Fernando Kassab. Lá, você vai conhecer a família Almeida que faz o pastel de farinha de milho. Não dá para perder essa receita que cai muito bem com todos os tipos de recheios. Anote os ingredientes e acompanhe o passo a passo no vídeo aqui.

Pastel de farinha de milho

Ingredientes:

500g de farinha de milho em flocos
150g de polvilho azedo
2 colheres (sopa) rasas de sal
1 litro de água fervente

Preparo:

- Em uma vasilha funda, misture a farinha, o polvilho e o sal, misturando bem; regue com a água e trabalhe a massa para que fique homogênea.

- Deixe a massa esfriar e descansar, sempre coberta por um pano, antes de esticá-la e fazer os pastéis, que podem ser recheados com queijos diversos, carnes bovina, suína ou de aves, alem de frios e verduras.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Aprenda a preparar o famoso lanche de linguiça calabresa da Barraca da Associação do Câncer

O mês de maio é muito especial para os moradores de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas. Além do dia das mães, tem a festa em homenagem à padroeira da cidade. Fernando Kassab traz para o quadro “Todo Sabor” uma das especialidades dessa comemoração: o sanduíche de linguiça. A convidada do programa, a cozinheira Maria Ângela, ensina que o lanche fica mais saboroso se feito com uma linguiça calabresa fresquinha e caseira! Anote os ingredientes e acompanhe o passo a passo no vídeo:

Ingredientes:
2 kg de carne suína (pernil) moída grosseiramente
1 colher (sopa) de sal
1 colher (chá) de pimenta calabresa seca
2 dentes de alho espremidos


Preparo:
- Misture tudo muito bem e encha tripas desidratadas ou em salmoura previamente bem lavadas; faça a amarração usando um barbante próprio para o preparo de embutidos.
- Leve ao defumador e deixe que sequem até o ponto desejado.

DIA DA ÁSIA 2013 - O ENCONTRO DOS EX-ALUNOS DA ETE FMC

EMPÓRIO 65 - 18 DE MAIO - IMPERDÍVEL!

Nesta edição imperdível do Empório de Notícias:

- Ele nasceu na ilha de Java e passou boa parte da infância em campos de concentração, antes de se mudar para Santa Rita. Conheça a trajetória de François de Gruiter.

- Como foi a Festa de Santa Rita de 1957, considerada a melhor de todas .

- Ele sobreviveu a 4 acidentes, foi diretor de segurança digital do Presidente Lula e agora vive em Santa Rita.

- Quem lucra com a Festa de Santa Rita?

- As primeiras divisas de Santa Rita, por Neco Torquato.

- Saiba o que rolou no lançamento dos livros "Nhá Chica" e "Teoria J" e como foi o show de Dado Villa-Lobos.

- Sérgio Gonçalves e sua curiosa coleção de corujas.

- Lembranças da Santa Rita - por Rita Seda.

- Devoção por Santa Rita - por Ivon Luiz Pinto. 
(A história da imagem trazida pelos portugueses)

- A estreia da Coluna Social de Fred Cunha.

- CVT/UAITEC oferece atividades e cursos
gratuitos à comunidade local

- Notícias do Colégio Tecnológico Delfim Moreira.

- Acevale explica porque adiou o evento "Vale Desconto - Liquida Santa Rita".

- Inatel inaugura laboratório de FTTx

- IWT 2013 reúne pesquisadores de renome mundial no Inatel.

- Incitel bate recorde de trabalhos apresentados.

- Acevale realiza primeiro encontro do Programa Empreender.

Edição imperdível! Não perca!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Conferência Municipal de Santa Rita do Sapucaí

Leucotron participa das atividades da Semana da FAI 2013

Entre os dias 06 e 10 de maio, os alunos de graduação da FAI (Faculdade de Administração e Informática) tiveram uma série de atividades envolvendo arte, humor, oficinas e palestras. A Leucotron Telecom, empresa localizada no Vale da Eletrônica, que desenvolve soluções integradas de telecomunicações, foi uma das participantes do evento, com 3 apresentações.
No dia 07, as profissionais de RH da Leucotron, Valéria dos Anjos Celloto e Adriana Chagas fizeram uma apresentação no Programa Caça Talentos. Elas contaram um pouco da história da empresa, que é uma das pioneiras no Vale da Eletrônica e hoje atua em todo o país, além de países da América Latina como Paraguai e Colômbia. Também mostraram bons motivos para se trabalhar na Leucotron, que vão desde um ambiente de trabalho respeitoso e de qualidade, a chances reais de crescimento para profissionais que se motivam com grandes desafios e entregam resultados acima da média.

No dia 08 de maio, foi a vez de Vinicius Soares, da área de Produtos, e Carlos Henrique Vilela, da área de Marketing. Soares fez uma palestra direcionada aos estudantes de Sistemas de Informação sobre um assunto muito em voga nos departamentos de TI das organizações: o BYOD (Bring Your Own Device), que significa “traga seu próprio dispositivo”. Trata-se de uma tendência global que envolve serviços, políticas e tecnologias que viabilizam aos funcionários desempenhar atividades profissionais utilizando seus próprios equipamentos, como smatphones, tablets ou notebooks. Trata-se de um conceito mundial que vem ganhando força em função do potencial de ganho de produtividade. Dentro do assunto, ele apresentou aos alunos o Nomad, solução da Leucotron para esta realidade. O aplicativo, que funciona com as centrais Ision, principal produto da Leucotron, transforma o telefone celular em uma extensão do ramal da empresa e funciona muito bem dentro da realidade brasileira, carente de cobertura de conexão de alta velocidade para internet.

Já Vilela, tratou de um tema voltado aos estudantes de administração, e contou como as mudanças sociais como a falta de tempo das pessoas e a super oferta de informações vem mudando a dinâmica do marketing. “Hoje em dia, as pessoas estão cheias de coisas interessantes para fazer. Se as marcas querem a atenção das pessoas, as iniciativas de marketing devem parar de ficar interrompendo, e se tornarem mais interessante do que as coisas que as pessoas gostam de fazer. E isso vale tanto para quem vende para empresas quanto para o consumidor final. Afinal, estamos sempre lidando com gente”, destacou.

Luciano Adami e Banda Toque de Minas tocam sexta-feira (17/5) na barraca da Associação do Câncer. Confira o Ensaio.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Prefeitura "dá um tapa" na cidade

Hoje pela manhã, percorri o trajeto Praça Santa Rita/Avenida Sinhá Moreira e me surpreendi com as obras empreendidas pela Prefeitura. A antiga fonte luminosa, que encontrava-se em estado lastimável está sendo reformada, por dentro e por fora, teve os vidros trocados e as engrenagens todas refeitas. O gramado da Avenida Sinhá, que muitos acreditavam fazer parte de uma área remanescente da Mata Atlântica, foi todo aparado. O mesmo aconteceu com um parquinho construído nos fundos do campo, que mais se assemelhava a um terreno baldio. As paredes do campo foram todas pintadas de azul e branco e até pintaram uma faixa amarela no canteiro da avenida, em frente ao estádio. Pude notar que a Avenida Delfim Moreira também ganhou um "tapa" de sinalização e outras vias públicas passaram por uma restauração que tornou a cidade mais apresentável. Por esse motivo, gostaria de parabenizar o prefeito e sua equipe pelas ações e dizer que o caminho é esse mesmo. Se as coisas continuarem dessa forma, em breve teremos uma cidade bonita e apropriada para vivermos e recebermos nossos visitantes. Continuem assim.

CVT/UAITEC comemora Dia das Mães

Em comemoração ao dia das mães, o CVT/UAITEC preparou uma semana de atividades como a exibição do filme da Mônica com o tema dia das Mães e confecção de flores de papel crepom. Participaram das atividades crianças do "tempo integral" da E.E. Sanico Teles e do Centro de Atendimento Sócio Infantil . No Domingo, dia 12 de Maio, o grupo de flauta "Doce Melodia", regido por Aroldo Sérgio Fernandes, homenagearam as mães na praça Santa Rita tocando músicas de estilos variados, quando foram entregue flores às mães presentes.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Professor Justino completa 50 anos de ETE FMC


Em março de 2013, José Antônio Justino Ribeiro completou bodas de ouro da Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa. Em janeiro de 1963, o jovem de 16 anos, veio do sul do Espírito Santo para estudar eletrônica em Santa Rita do Sapucaí, prestou vestibular em fevereiro e, em março, iniciou as atividades acadêmicas.
50 anos de ETE, sem cochilar...
Incentivado por um professor do ginásio e acompanhado pelo fi-lho dele (os meninos vieram para a preparação do vestibular) Justino nunca mais se desligou da Escola. “Minha família não fez nenhuma objeção, mas ficaram muito tristes com a minha saída. Naquela época, Santa Rita era quase em outro mundo. Os meios de transportes eram precários. Telefone, aqui, só existia de magneto e o contato tinha que ser feito exclusivamente pelo correio. Era muito distante e podíamos ir visitar os pais, no máximo, 2 vezes por ano, mas meus pais foram muito orgulhosos por eu ter empreendido ‘essa aventura’”, conta o professor. 
Por ser de uma família carente, entrou no programa de bolsas que, segundo ele, arcava com a mensalidade da escola, moradia, alimentação, vestuário e material escolar. “Quando ingressei na ETE, a Sinhá já estava doente e veio a falecer  em março, mas havia deixado um fundo de bolsa muito útil para todas as pessoas que estavam na mesma situação que eu”.

Assim que iniciou os estudos, o jovem já se identificou com a eletrônica e, com o desempenho exemplar, logo se destacou na turma. “Sempre gostei muito de estudar e a eletrônica me despertou o interesse de imediato. Também me sentia na obrigação por ser um bolsista e não poderia ter um mau desempenho e correr o risco de perder essa ajuda.”, explica Justino.

 No final do terceiro ano do curso técnico, ele e mais três alunos foram convidados pelo então diretor da ETE FMC, Padre Vaz, para ministrar aulas na instituição. Quase de início imediato, os alunos tiveram apenas uma semana para se preparem. Orgulhosos, porém preocupados com a responsabilidade, os alunos dividiram as tarefas e Justino ficou com a disciplina de Telecomunicações. Desde então, identificou-se com a carreira aca-dêmica e nunca mais saiu das salas de aula.

Nos anos seguintes, Prof. Justino cursou o Inatel, fez mestrado, doutorado e jamais deixou de lecionar na ETE FMC. “O interessante é que eu me entusiasmei muito com a carreira acadêmica, tanto que, quando era jovem, tive muitas oportunidades de sair de Santa Rita e nunca quis. Sempre que procurei me aperfeiçoar foi visando à carreira acadêmica”, conta Justino.

Professor Justino está há 50 anos na ETE, sendo 47 como professor. Também leciona, há 45 anos, no Inatel e 40 na Universidade de Itajubá. “Já dei aulas a muitos professores que estão hoje na ETE, Inatel e também na Unifei. Tentei fazer o levantamento de quantos alunos estudaram comigo, mas é impossível; não existem mais todos estes registros, mas acredito girar em torno de 20 a 30 mil. Em todos os lugares a que já fui no Brasil encontrei antigos alunos. Esse reconhecimento acontece frequentemente e é gratificante. Tive muitas alegrias e orgulho de ser professor e ajudei de alguma maneira, bem modesta,  a formar  boa parte dos profissionais do país.”

Sobre a formação integral que recebeu na escola, o professor fala da tradição e o valor de um colégio da Companhia de Jesus: “Quando uma pessoa se propõe a estudar em um colégio Jesuíta, ela já sabe que, por trás, há 500 anos de tradição dedicados à educação. Isso tem um peso extraordinário para quem reconhece esse valor. Os Jesuítas primaram pela educação desde o início da Companhia, sempre comandaram e fundaram escolas e universidades; então, quando falamos em estudar num colégio de jesuítas, sabe-se que são 500 anos de atividades no campo da educação”, finaliza.

Inatel estará na Exposec 2013


O Inatel Competence Center (ICC) participará da Exposec 2013 - Feira Internacional de Segurança, que ocorre entre os dias 14 e 16 de maio no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. O Inatel ficará situado no Stand Sindvel 413. Na feira, o ICC apresentará todas as competências oferecidas em pesquisa, desenvolvimento e inovação em software e hardware.

A Exposec reúne mais de mil marcas nacionais e internacionais, com mais de 650 expositores que apresentarão novas soluções em tecnologias direcionadas à segurança privada para um público estimado em 25 mil visitantes, formado por profissionais do setor como agentes de segurança, compradores, consultores, detetives, distribuidores, engenheiros, vigilantes, entre outros. Com entrada gratuita, a feira é organizada pelo Grupo Cipa Fiera Milano, em parceria com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança).

De acordo com o gerente executivo de Desenvolvimento de Negócios do ICC, Leandro Guerzoni, “participar da Exposec é importante para consolidar a posição do Inatel Competence Center como provedor de soluções para o mercado de segurança, no maior evento do setor no país”.

Diversos parceiros do ICC também estarão presentes na Feira, como Giga, DIMEP, JFL, Khomp, Gertec, entre outros. Mais informações podem ser obtidas pelo sitewww.exposec.tmp.br.

domingo, 12 de maio de 2013

APRENDA A PREPARAR O LENDÁRIO PÃO CHEIO DE SANTA RITA DO SAPUCAÍ


Se no nosso dia a dia, o pãozinho com manteiga já é uma tradição deliciosa, imagine pôr na mesa um pão bem recheado. O quadro ‘Todo Sabor’ mostra uma especialidade mineira, ensinada por uma família de padeiros de Santa Rita do Sapucaí, o Pão Cheio.
Pão cheio
500 ml de água em temperatura ambiente
500 ml de leite em temperatura ambiente
300 ml de óleo de soja
200g de margarina em temperatura ambiente
5 ovos
1 colher (sopa) de sal (25g)
40g de fermento biológico (para pão)
1 kg de farinha de trigo
Gema para pincelar

Preparo:
- Em uma bacia ou vasilha bem funda, misture o leite, a água, os ovos, o óleo, o fermento, o sal e a margarina, misturando bem com um batedor, mas sem bater a massa.
- Vá juntando a farinha aos poucos, sempre misturando bem, até obter uma massa mole e homogênea, que lembra uma massa de bolo, só que mais firme. Deixe descansar por 15 minutos.
- Unte com margarina duas formas redondas, de 30cm de diâmetro, e reserve.
- Coloque o equivalente de duas conchas e meia de massa nas bases das assadeiras; recheie a gosto (calabresa defumada, frango refogado, presunto e queijo, escarola, carnes variadas), cuidando para que o recheio não encoste nas laterais da forma.
- Cubra com mais duas medidas e meia de massa (sempre usando a mão como concha/medida), alise delicadamente a superfície e pincele as gemas para corar a massa.
- Leve ao forno a 150 graus e deixe assar bem devagar, para que cozinhe por igual.
- Retire do forno, deixe amornar e vire sobre um prato grande na hora de servir.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Um pedaço de Santa Rita já foi paulista (Por Ivon Luiz Pinto)

Durante muitos anos não existiu o que é hoje Minas Gerais; Suas terras pertenciam à Capitania do Porto Seguro, Ilhéus, Espírito Santo, Paraíba do Sul e São Vicente. O governo português não tinha nenhum interesse nestas terras, principalmente pela dificuldade de penetrar num território cercado por altas  montanhas. Os primeiros aventureiros que atravessaram as serras e puseram seus pés em nossas montanhas ficaram extasiados pela exuberância e beleza da região. “O chão, narra  Paulo Prado, é um tapete de flores caídas, de todos os tons, desde o amarelo escuro, do vermelho rubro, do cor-de-rosa, até o lilás, o azul celeste e o branco alvíssimo.” Essa exuberância fascinou os olhos de quem penetrou num “ vastíssimo território com a mais variada fauna que, com seus tucanos, beija-flores e bandos de borboletas acordam e animam o silêncio da mata feito de mil ruídos de insetos.”
 A atenção política e a economia colonial estavam localizadas no litoral do Brasil, arranhando as costas como caranguejo, no dizer de Frei Vicente do Salvador. As cidades e vilas que existiam se localizavam nas costas com seus fortes e estruturas de defesa. Somente uma vila se localizava no interior. Fundada pelos jesuítas padres José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, em 1554, a vila de São Paulo de Piratininga, se localizava no interior, longe das praias, longe do mar. Nessa época, os franceses não deixavam em paz as costas  do litoral fluminense e Estácio de Sá, na luta contra o invasor, fundou, em 1565, a cidade do Rio de Janeiro. Em 1709, em consequência da luta entre paulistas e emboabas, na região de São João del Rei, a Capitania de São Vicente teve duas cisões formando a Capitania do Rio de Janeiro e a Capitania de São Paulo e das Minas de Ouro.

 Da vila de São Paulo é que mais tarde partiram os bandeirantes que vieram explorar as riquezas de Minas. De um modo estranho e, às vezes triste, a história de Minas e de São Paulo se liga dentro de uma História maior que é a do Brasil. Um dia, esses bandeirantes intrépidos e aventureiros com sede de riquezas encontraram ouro no leito dos rios cristalinos que serpenteiam as terras frias destas serras. A situação se modifica. A ambição traz novos aventureiros, o governo esquece os canaviais do nordeste e se preocupa com o ouro que é encontrado e a região recebe seu primeiro nome como terra das Minas de Ouro que, mais tarde, se torna Minas Gerais, pois que, além de ouro encontraram várias pedras preciosas. A descoberta desse ouro trouxe problemas administrativos e fiscais  por causa do contrabando de riquezas. Era fácil o desvio do ouro nos caminhos e descaminhos em uma mata fechada e perigosa. Em 1720, após a sublevação de Felipe dos Santos e, em vista de tantos pro-blemas que a mineração tinha levantado, o governo separou esta região da de São Paulo com o nome de Capitania de Minas Gerais. 

Mesmo depois de Minas se separar definitivamente, as confusões entre os limites das duas capitanias trouxeram  problemas e rivalidades. As dioceses de São Paulo e de Taubaté continuaram avançando no território mineiro e, em muitos casos, chegaram a dividir cidades. Esse fato aconteceu na cidade de Santa Rita do Sapucaí,  pois o rio Sapucaí era a linha divisória entre as Dioceses de Mariana, lado direito do rio, e São Paulo, lado esquerdo. Dessa forma, os habitantes do lado esquerdo tinham como obrigação eclesiástica a diocese de São Paulo. Na prática, porém, esta cidade utilizou de um processo político e mineiro de fazer as coisas em sigilo, pois era mais cômodo receber os serviços da diocese de Mariana.

Analisemos este mapa de 1799:

O título da carta se apresenta de sobranceiro ou rompante, no alto da carta e conduzindo no centro uma ilustração representando a Vila de São João del Rei. Em sua margem esquerda e descendo do alto, uma referência a diversas distâncias das povoações. Seguida mais abaixo, dá referências a vários portos. No sopé, à esquerda, uma rosa dos ventos mostra os pontos cardeais e, logo em seguida, a ilustração de uma vegetação de serrado representa a Capitania de São Paulo. Toda a margem direita é tomada pela representação da Serra da Mantiqueira e seus diversos picos e montes. As diversas Vilas são representadas pela ilustração de uma Igreja e todas se confluem para  uma ilustração, no centro, representando a Vila de Campanha da Princesa. O rio Grande se levanta acolhendo afluentes, formando um conjunto semelhante a uma árvore assoprada pelo vento ou a um esboço do pulmão direito. Ela mostra o rio Sapucaí como marco divisório entre o Bispado de São Paulo e o Bispado de Mariana e apresenta o Bispado de São Paulo com letras bem maiores. As Paróquias situadas no lado esquerdo desse rio pertenciam ao Bispado de São Paulo e, as que estivessem no lado oposto, ao Bispado de Mariana. Essa divisão entre Bispados não respeitava a divisão de Capitanias e, por isso, o Bispado de São Paulo que pertencia à capitania de São Paulo avançou seu domínio eclesiástico dentro da Capitania de Minas Gerais. Dessa forma, pertenciam ao Bispado paulista, mesmo estando territorialmente na Capitania mineira as paróquias de Camanducaia, Sant`Ana, Ouro Fino, Cabo Verde, Jacuhi e os registros de Jaguari, de Caldas e de Toledo. Pertenciam ao Bispado de Mariana as paróquias de Soledade de Itajubá, São Gonçalo, Lavras, Pouso Alto, Baependi,  Aiuruoca e o Registro da Mantiqueira. As terras pertencentes à Paróquia de Nossa Senhora de Soledade, atual Delfim Moreira, se estendiam da Serra da Mantiqueira até as divisas de Santana e São Gonçalo.

Oferecimento:

Ensino e pesquisa definem produção de eletrônicos em Santa Rita do Sapucaí

A estrutura produtiva de Santa Rita do Sapucaí, referência nacional no desenvolvimento e fabricação de produtos eletroeletrônicos, tem a ver com o enriquecimento da cidade com a produção de café e leite até a década de 1970, mas também com a concentração de instituições de ensino e pesquisa voltadas para a tecnologia. A Escola Técnica de Eletrônica (ETE), que conta com um curso técnico em biomedicina; o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), que oferece cursos de graduação e pós-graduação em engenharia biomédica; e o Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação (FAI) são exemplos de entidades que contribuem para a qualificação dos profissionais na região e, consequentemente, para a instalação de empresas e indústrias do setor.

Um exemplo dessa sinergia está no fato de que uma das duas incubadoras localizadas no município é mantida pelo Inatel – a outra integra o Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica, da prefeitura. A região conta com outras iniciativas, como a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá (Incit), que apoiou o desenvolvimento da empresa AutHosp, dirigida por Diovani Gomes Ribeiro e especializada na fabricação de mobiliários para a área de saúde humana e animal.

Além das incubadoras, que oferecem espaço físico, treinamento e acompanhamento das empresas escolhidas por meio de edital, o Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindivel) e o Sebrae-MG dão um suporte imprescindível aos novos empreendimentos.

Mercado
O Sebrae-MG auxilia na captação de recursos, em processos de gerenciamento, entre outras áreas. Rodrigo Ribeiro Pereira, técnico da instituição no município, explica que foi necessário procurar em todo o país profissionais especializados para prestar consultoria às empresas. “Estamos focados também na inserção dos empreendimentos no mercado. No fim deste mês, por exemplo, vamos levar sete empresas para expor seus produtos na Hospitalar, maior feira do setor do país, que será realizada em São Paulo.”

Flávia Magalhães do Couto, diretora do setor eletromédico do Sindivel, afirma que não se trata de um mercado fácil, pela exigência de uma série de regulamentações, autorizações e certificações por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para permitir a comercialização dos produtos. “Os empreendedores têm que estar preparados para esperar um bom tempo até conseguir as licenças, em um processo que custa caro. Não é para aventureiros.”

Novo polo produtor de equipamentos médicos surge em Santa Rita do Sapucaí

O atendimento precário e confuso nos hospitais, clínicas especializadas e laboratórios de exames médicos expõe o descompasso entre o gerenciamento do sistema de saúde e o avanço da tecnologia desenvolvida no Brasil para a realização de diagnósticos e aparelhamento da rede prestadora dos serviços. A indústria de equipamentos investe em inovação no país e tem elevado o valor da produção há cinco anos. Resultado dos bons indicadores da atividade, Minas Gerais começa a ganhar um polo produtor formado por pequenas empresas que já se dedicam a itens de alto conteúdo tecnológico em Santa Rita do Sapucaí, coração do chamado Vale da Eletrônica mineiro.
Novata no ramo, Lifetec, de Andréia Santos, quer dobrar faturamento (Jonaan Carvalho/Divulgação)

A iniciativa desses fabricantes do Sul de Minas reforça a posição do estado como fornecedor das chamadas ciências da vida, a partir da Região Metropolitana de Belo Horizonte, beneficiada por aportes feitos desde 2008 por grandes empresas, a exemplo da Philips e da GE Healthcare, e pelo novo projeto de fabricação de insulina recombinante da mineira Biomm Tecbnology. A própria GE anunciou este mês o aumento do portfólio de produtos fabricados em Contagem, com a produção de dois equipamentos de ponta em ressonância magnética. As novas linhas integram o investimento de US$ 50 milhões divulgado pela companhia durante a inauguração da fábrica, em julho de 2010.


O valor da produção de empresas nacionais – que fabricam de materiais de consumo a equipamentos, passando por mobiliário específico para a área de saúde – aumentou de R$ 2,48 bilhões em 2007 para R$ 4,79 bilhões no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). No Vale da Eletrônica, cerca de 20 empreendimentos – contando com empresas de Itajubá e Varginha – se especializaram no ramo eletromédico, empregando 200 pessoas direta e indiretamente. Para este ano, elas estimam negócios avaliados em 
R$ 10 milhões.

Uma das empresas de sucesso do polo, criada em 2008 e incubada no Inatel até o ano passado, é a Lifetec do Brasil. Desenvolvedora e fabricante de equipamentos como o negatoscópio em LED – visualizador de radiografias que dispensa o uso de lâmpadas e, por isso, tem luminosidade mais uniforme e maior vida útil – a empresa conta com distribuidores em todos os estados e pretende começar a exportar para o Mercosul até o fim do ano. Com o início da comercialização de um novo produto este mês – equipamento para transporte de vacinas com alarme e temperatura digital –, a expectativa é dobrar o faturamento da Lifetec, segundo a diretora administrativa Andréia Malaquias dos Santos. “Conseguimos pagar o nosso investimento inicial e estamos começando a ter lucro”, afirma ela, sem citar números.

Instituições como a Fundação São Francisco Xavier, administradora do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, se aproveitam do desenvolvimento de tecnologia destinada à rede hospitalar. Criada pela siderúrgica Usiminas, a fundação concluiu no mês passado a primeira fase do projeto de ampliação e modernização do hospital, com investimentos de R$ 28,5 milhões, incluindo novo pronto-socorro e Unidade de Terapia Intensiva. Os planos previstos até 2015 ultrapassam R$ 50 milhões, somados os recursos negociados com os governos estadual e federal, que permitirão a compra de mais equipamentos e a ampliação dos atendimentos, informou o diretor da fundação, Luis Márcio Araújo Ramos. 

“Os investimentos têm grande importância para a região. O hospital é referência para 35 municípios, com quase 800 mil habitantes, oferece todo tipo de atenção e boa parte dos tratamentos complexos, como o oncológico e neurocirurgias”, afirma. Terceiro hospital do estado em número de internações pelo SUS, o Márcio Cunha foi, também, certificado com nível de excelência pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). A instituição incorporou, entre as inovações destacadas pelo seu diretor, Mauro Oscar Soares de Souza Lima, um sistema de rastreabilidade de medicamentos, que vai da identificação do produto, ao ser recebido do fornecedor, à beira do leito. “A segurança assistencial é determinante para nós, tanto do ponto de vista do paciente quanto de quem trabalha no hospital”.

TUDO PELA VIDA


» Valor da produção em 2012
R$ 2,23 em equipamentos médicos
R$ 970 milhões em implantes
R$ 830 milhões em material de consumo


Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios

quarta-feira, 8 de maio de 2013

VINDA DA 'FEIRA DA MADRUGADA" PARA SANTA RITA IRÁ PREJUDICAR O COMÉRCIO LOCAL

Fomos informados de que a tal "Feira da Madrugada" está vindo pra Santa Rita do Sapucaí na Festa da Padroeira e uma série de efeitos colaterais podem chegar junto com os barraqueiros. Afinal, será que é isso que a gente quer para a nossa cidade? Atrair uma concorrência desleal onde um bando de ambulantes vêm concorrer com nossos estabelecimentos, sem emitir nota fiscal e sem contribuir em nada para o crescimento do município? Se o comércio informal e a instalação de ambulantes for incentivada, de que adianta andar na linha e fazer as coisas, como manda a lei? Se o nome do sujeito é concorrente, acho que deve haver - no mínimo - paridade de direitos.

A Associação de Pouso Alegre (ACIPA) está fazendo de tudo para coibir esta prática por lá. Nós também precisamos fazer alguma coisa. Acho importante que a ACEVALE também tome um posicionamento e pressione o poder público a inibir esta prática por aqui. AFINAL DE CONTAS - NÃO EXISTE MEIO CERTO E NEM MEIO ERRADO. O CERTO É O CERTO E O ERRADO É ERRADO.

Vejam um trecho da matéria veiculada pela EPTV:

A Associação Comercial de Pouso Alegre não conseguiu derrubar a liminar que permitiu a instalação de mais uma feira livre na cidade. Desde sexta-feira, os feirantes estão instalados ao lado do pátio da rodoviária e pretendem ficar até o final de semana do dia das mães.

Segundo o advogado dos feirantes, Vitor Ribeiro, a prefeitura não respondeu em tempo hábil se deferia ou não o alvará. O coordenador do evento, Julio Cesar Pinho, afirma que a feira é organizada por um empreendedor da cidade, Walter Scudeler, com comerciantes de todo o país. Segundo Júlio, a feira não é a feira da Madrugada e sim a Feira dos Fabricantes (Fest Malhas). Afirma ainda que nenhum produto irregular está à venda, não podendo haver venda de óculos, tabaco, bebida alcoólica e perfumes.

SOLICITAMOS AOS RESPONSÁVEIS NA PREFEITURA QUE TOMEM PROVIDÊNCIAS NESSA FESTA COM VISTAS A COIBIR O COMÉRCIO ILEGAL E GARANTIR A INTEGRIDADE DOS COMERCIANTES QUE AQUI PAGAM SEUS TRIBUTOS. QUE SEJA FEITO O QUE É CERTO, DOA A QUEM DOER. 

Difusora: Pagamento do IPTU é prorrogado em Santa Rita


O pagamento da cota única ou primeira parcela do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) em Santa Rita do Sapucaí é prorrogado do dia 10 para 20 de maio. De acordo com o secretário municipal de fazenda, Luiz Antônio Magalhães, a medida da Prefeitura se deve ao atraso na impressão de carnês, que não foi entregue na data combinada entre o executivo e a gráfica, além do atraso no transporte realizado por uma empresa de ônibus de Pouso Alegre. Dados da Prefeitura apontam que o índice de inadimplência no município é de 20%.

Magalhães informa que a distribuição dos carnês foi iniciada, “acredito que como começou a entregar ontem, até o dia 10 deva ser entregue todos os carnês”. Ele explica quais são os locais de pagamento e qual o vencimento para as parcelas a partir de junho. “A cota única ou primeira parcela foi prorrogada até o dia 20 de maio. As próximas, para quem paga parcelado, serão nos dias 10 de cada mês. Os locais de pagamento são Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bancoob, agências lotéricas e Correios e quem não receber o carnê até o dia 10 deve procurar a Prefeitura.”

Identificado suspeito de espancar idoso

terça-feira, 7 de maio de 2013

Santa-ritenses produzem novo clipe para o Projeto Consonância - CONFIRA

CLÁUDIO LASSO E O SEU ECOSHOWER GANHAM DESTAQUE NO BRASIL


Faz sucesso acessório que reduz consumo de água e energia em 40%
Vanessa Brito escreveu para o site de assuntos socioambientais EcoDebate esta reportagem que postamos aqui como uma alternativa simples de se conseguir economizar energia no dia a dia: 

"O Ecoshower é um equipamento simples mas eficiente de economia popular desenvolvido por uma pequena fábrica do interior mineiro com somente 3 funcionários mas já tradicional em Santa Rita do Sapucaí (MG), onde vem crescendo 100% ao ano graças à praticidade sustentável do seu produto, que teve apoio do Sebraetec e da Empretec para ser desenvolvido.", comenta o repórter e ecologista Padinha, ao editar a matéria aqui, a seguir. 

Como reduzir o consumo de água e energia elétrica durante os banhos? Este é o sonho de muitos consumidores. Os chuveiros sempre foram grandes vilões das contas de água e luz das residências brasileiras. E essa era a preocupação de Claudio Lasso, desde os tempos em que cursava engenharia elétrica no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel)), em Santa Rita do Sapucaí (MG), no Vale da Eletrônica. 

Em 1988, ele desenvolveu o projeto de um acessório inédito para chuveiros, denominado na época como Power Control, exposto numa feira do Inatel. Vinte anos depois, o engenheiro eletricista e empresário da KL Tecnologia decidiu aperfeiçoar o dispositivo e lançá-lo no mercado comoEcoshwer. O acessório, que deve ser instalado junto ao chuveiro, reduz o consumo de água e luz nos banhos em até 40%. O produto se tornou sucesso de vendas e foi patenteado. Até momento, foram comercializados mais de oito mil unidades para todo o país e já há perspectivas de começar a ser exportado: “Desenvolvi um acessório simples para ser instalado pelo próprio usuário, o Ecoshower também quebra paradigma, pois coloca o controle da qualidade do banho nas mãos do usuário”, afirma o engenheiro, inventor e fabricante Claudio Lasso. O dispositivo aumenta as graduações de temperatura e vazão de água da maioria dos chuveiros elétricos, que só possuem as alternativas verão e inverno, acrescenta. O preço do acessório varia entre R$ 80 e R$ 128, conforme o modelo. Ele também é compatível com sistema de aquecimento solar. 

KL Tecnologia já está no mercado há 20 anos, mas foi a partir de 2008 que Claudio Lasso atentou para o antigo projeto dos tempos de universitário. “Percebi que as mudanças climáticas e a preocupação com a emissão de carbono eram realmente sérias. O futuro é buscar soluções tecnológicas para mitigar os efeitos do CO2”.  Hoje, o Ecoshower é o carro-chefe da KL Tecnologia, que também atua na área de telecomunicações. 

Quatro modelos são produzidos: slim; BC (baixo custo); kit slim (com chuveiro e cano); e kit BC (com chuveiro e cano). “Além de economizar água e energia, nosso produto aumenta a vida útil dos chuveiros, pois poupa a resistência deles”, explica o empresário. 

A produção do Ecoshower é baseada em parcerias com empresas do Vale da Eletrônica. A KL Tecnologia tem capacidade para produzir até 7 mil peças/mês. Atualmente a empresa fabrica 500 unidades/mês. De 2010 até o momento, a KL Tecnologia cresceu 100% ao ano, devido ao sucesso do produto. O acessório de chuveiro possui qualidade assegurada por laudo da Universidade Federal de Itajubá (Unifei). 

O site da KL Tecnologia calcula a quantidade de água e energia gasta nos banhos e a economia conseguida com este produto que mostra mais uma vez a criatividade brasileira para resolver problemas e encontrar alternativas sustentáveis de solução, ressalta por aqui o nosso editor de conteúdo. Concessionárias estaduais de energia elétrica do RJ, MG e RS estão comprando Ecoshower para atender exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel), por meio de Programa de Eficiência Energética. Hotéis, pousadas, hospitais, escolas, creches, academias de ginástica, residências, entre outros, compõem a clientela do produto. Preços diferenciados para lojitas e consumidor final são encontrados na loja virtual do produto, que também está disponível em lojas de ferragens, materiais de construção, elétricos e hidráulicos, em várias cidades e regiões do Brasil. 

A divulgação do acessório de chuveiro é feita em participações em feiras, catálogos e email marketing. No momento, Claudio Lasso revela que está negociando exportação para o México e Costa Rica. “O mundo vai ter que buscar soluções sustentáveis e equipamentos cada vez mais econômicos, estou feliz com o que faço. Vai também de encontro aos nossos valores éticos”, enfatiza o engenheiro.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Uma vida de conquistas do Professor Francisco Magalhães


Antes de se tornar o professor que mudou os rumos da educação, não só de Santa Rita, como de todo o sul de Minas, Francisco Ribeiro de Magalhães passou a infância na região do Balaio e aprendeu a trabalhar desde muito cedo. Filho de produtores rurais muito humildes, o garoto ajudava na produção de banana e café para, duas ou três vezes por semana, negociar no extinto Mercado Municipal. A vida era dura naqueles tempos. Era preciso acordar às três horas da manhã e caminhar a pé por cerca de 20 quilômetros, até chegar ao seu destino.
Em cerimônia da Academia Santa-ritense de Letras.
Na primeira metade do século XX, educação era artigo de luxo para as crianças humildes do país. Caso quisesse estudar e não tivesse recursos, era preciso escolher entre duas profissões: ou se tornava padre ou virava soldado. Vindo de tradição católica, Francisco optou pela primeira opção e ingressou no Seminário de Pouso Alegre, assim que finalizou o primário no Externato Santa Rita. Convicto de sua vocação e certo de que trilharia a vida sacerdotal, ainda chegou a cursar o Seminário de Campanha, até que conheceu a moça que o acompa-nharia por toda a sua vida. 

Ao lado de Dona Benedita, o rapaz retornou à sua terra natal onde voltaria a estudar. Nos anos seguintes, teve o primeiro de seus sete filhos e realizou um Curso de Contabilidade na Escola de Comércio, enquanto lecionou latim e integrou a banca da Faculdade de Direito de Pouso Alegre. 

Desde muito cedo, o rapaz já dava sinais de ser dotado de uma inteligência incrível, sem jamais deixar de lado a humildade que fez dele um dos homens mais queridos de Santa Rita. Frequentador assíduo dos bancos escolares, Francisco concluiu o curso de Direito, formou-se em Filosofia e realizou pós-graduação em Direito Tributário. Entre uma faculdade e outra, aperfeiçoou sua capacidade de oratória e aprendeu a falar italiano, espanhol, francês e licenciou-se em latim.
Casamento com Dona Ditinha.
Em 1963, ao perceber a tendência de empresas migrarem dos grandes centros para cidades do interior, professor Francisco juntou-se aos santa-ritenses Padre José Carneiro Pinto, Sr. José Junqueira e Professor Teixeira para criar a Faculdade de Administração. Para isso, criou um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para trazer professores e organizar a grade curricular do que viria a ser o segundo curso de Administração de Minas Gerais.

Com vasta bagagem em Direito e Legislação, professor Francisco tinha tantos conhecimentos quanto sua biblioteca de 2000 volumes (perdida na enchente de 2000) e sabia todas as leis de cor. Sempre apoiado pela Fundação Educandário Santa-ritense, a confiança que nutria era tamanha que, nas viagens que empreendeu à Brasília para cuidar da papelada necessária à legalização da instituição, o Padre José assinava dezenas de folhas em branco para que o educador cumprisse as exigências do Ministério de Educação, sem precisar retornar a Santa Rita.

Com o sucesso na implementação da Faculdade de Administração, professor Francisco adquiriu tamanho prestígio que passou a desenvolver projetos semelhantes em diversas instituições. Em uma das conversas que teve com o amigo Aureliano Chaves, pediu para que o governador doasse um computador UNIVAC 418 e, com a vinda daquela máquina que muito se assemelhava a um Tiranossauro Rex, surgiu a idei-a de criar um curso de Informática em Santa Rita. Desta vez, encontrou apoio na EFEI e no ITA para que fosse feito um intercâmbio de professores e desse início às aulas.

Mesmo com todas aquelas atribuições, o professor encontrava tempo para assumir cargos importantes no município e até exercer funções políticas. Em sua profícua carreira, Francisco Magalhães foi diretor da Escola Estadual Sinhá Moreira, Diretor da FEBEM, Presidente da Academia Santa-ritense de Letras, diretor do Lions Club e do Sindicato dos Produtores Rurais, além de dirigir a Escola de Comércio, a Estamparia Santa-ritense e ser eleito vereador por duas gestões (cargo que só abandonou quando passou a ser remunerado.)
Formatura do Curso de Direito.
Em 1974, enquanto criava o curso de Ciências Administrativas de Poços de Caldas, Francisco recebeu um convite inusitado. Como aquela cidade era uma estância hidromineral, o governo militar exigia que o prefeito fosse eleito por indicação. Qual não foi sua surpresa quando, ao finalizar o serviço, o santa-ritense foi chamado a se tornar “prefeito biônico”. Apesar de lisonjeado com a distinção, ele não aceitou o cargo e decidiu focar suas atividades em Santa Rita.

Com tantas qualidades e dotado de uma inteligência ímpar, o leitor deve estar pensando: “Qual seria o calcanhar de Aquiles deste grande educador, nascido em 1º de maio – Dia do Trabalho?” Alguns até poderiam dizer que seu ponto fraco seria torcer para o Ride Palhaço, mas poucos diriam que, com uma vida altamente produtiva, o mestre tivesse uma saúde tão frágil. Apesar de tamanha coragem e competência, o Professor Francisco sofria com as sequelas de uma paralisia infantil, tinha duas pontes de safena, os rins pararam de funcionar, teve septicemia, foi vítima de derrame, ficou em coma por 3 dias e, ao se recuperar desses “pequenos” imprevistos, voltou para casa e continuou a trabalhar. 

Poucos dias antes de falecer, Professor Francisco foi patrono de uma turma da FAI, esteve presente no baile, dançou e voltou contente para casa. Mal sabia que, em muito pouco tempo, viria a falecer, deixando milhares de amigos e parentes absolutamente consternados com irreparável perda. Em 1993, partia, aos 62 anos, um dos mais importantes homens nascidos em Santa Rita do Sapucaí. Dono de um talento incrível, empreendedor nato e dotado de um poder de conciliação impressionante.

Nos anos seguintes, uma série de homenagens foram dirigidas a ele (inclusive emprestou nome a uma rua) mas todas insuficientes para fazer justiça ao que sua trajetória representou à sua cidade. Para nós, velhos amigos ou pessoas que tomam conhecimento de sua vida agora, fica a gratidão por sermos beneficiados por figura tão singular e o sentimento de que é possível se espelhar em homens como o saudoso professor Francisco para dar nossa contribuição ao desenvolvimento da comunidade local.

(Carlos Magno Romero Carneiro)

Oferecimento:

Opinião - Onda de estupidez avança sobre Santa Rita do Sapucaí (e pelo interior do país)

Nos últimos dias, uma série de acontecimentos têm promovido discussões nas redes sociais de Santa Rita Sapucaí, dado o teor de violência e insensibilidade de seus autores. O mais comentado, foi o assalto à residência de um senhor de idade avançada e muito humilde, conhecido como José Liberato ou pela alcunha de "Colé Colé". Insatisfeitos em roubar um homem indefeso e de saúde frágil, dois bandidos teriam espancado o vendedor de picolés, deixando nele vários hematomas e escoriações. Enquanto isso, do outro lado da cidade famosa pela qualidade da educação, no Bairro Santo Antônio, vândalos destruíram uma fonte e uma estátua instaladas na pracinha do bairro, mostrando que alguma coisa precisa ser feita – urgentemente – para conter tamanha estupidez.

Na última semana, uma lata foi encontrada no bairro Fernandes e chamou a atenção da vizinhança, dado o seu conteúdo. A cena foi registrada pelo blog “Vale Independente” e chocou boa parte dos moradores com um novo episódio de crueldade. Dentro, havia uma cadela incinerada, possivelmente enquanto ainda estava viva. Como se aquele gesto não fosse revoltante e triste por si só, ao examinar o corpo do animal as pessoas notaram que a cadela estava prestes a dar cria, quando foi assassinada.

Tais gestos demonstram a profunda maldade e egoísmo de alguns de nossos moradores. Tocados pela insensibilidade e materialismo, estes criminosos têm feito com que a população comece a questionar “que tipo de pessoas vivem por aqui” e quais são as motivações para tantos atos desgraçados. Afinal, ainda estamos seguros em um local onde acontecem estas calamidades com tamanha frequência?

Diante dos fatos noticiados, uma série de perguntas começam a ser feitas pela população. Afinal, tais atos seriam motivados pelo consumo desenfreado de drogas, não só no município, como em todo o Brasil? Seria a falta de participação dos pais na educação dos filhos? Seria a falta de amor por um patrimônio que não ajudaram a construir? Seria a falta de punição aos infratores?

Nas escolas, segundo confidenciam muitos professores, a situação anda caótica. Como não podem chamar a atenção dos “pimpolhos”, educadores ouvem barbaridades, ameaças e até sofrem agressões, sem esboçar reação. Expulsar, não pode. Reprovar, não é aconselhado pelo governo. Por outro lado, muitos pais têm delegado a responsabilidade de educar e colocado nas costas dos funcionários públicos o dever de transmitir valores primários como ética, respeito e honestidade.

Outro dia, assisti um vídeo gravado no início dos anos 80 e pude notar como os idosos caminhavam tranquilos por nossas ruas. Era uma época em que as pessoas ainda se conheciam e que os jovens ainda não se irritavam com a fatídica pergunta: “Você é filho de quem, bem?”. Naquela década, a cidade passaria por grandes transformações e começaria a atrair uma boa quantidade de pessoas, em busca de melhores condições. Por outro lado, houve também o êxodo rural e o desejo de melhores salários. Até aí, tudo bem.

Com a melhoria na qualidade de vida proporcionada pela chegada das indústrias, houve um crescimento desordenado no município (daí a necessidade de um plano diretor) e uma política de distribuição de recursos que nos deixaram acostumados a ter tudo na mão (daí o vandalismo). Tais elementos, somaram-se com o aumento do consumo de entorpecentes no mundo inteiro e com o deslocamento da violência dos grandes centros (mais bem equipados) para o interior. Desde então, temos sido agraciados  com uma verdadeira aula de “bons modos” e levantado muros tão altos quanto permitem nossos recursos.

Ao que tudo indica, este texto terá muito mais utilidade de levantar questões do que fornecer respostas. Afinal, é preciso que nossos representantes se reúnam com autoridades estaduais e federais para elaborar um diagnóstico de ação conjunta. Se as mudanças são inevitáveis no país, a saída é produzir um plano para que o mal não saia vencedor nessa disputa. Ainda há tempo.

CVT/UAITEC promove jornada contra a Dengue Santa Rita

No meses de Abril e Mai, o Centro Vocacional Tecnológico - CVT/UAITEC -  em parceria com a Secretaria de Educação de Santa Rita do Sapucaí e a bióloga Érica Pereira realizaram uma jornada nas escolas municipais e estaduais para uma conscientização sobre a doença Dengue. Foram abordado assuntos como transmissão, sintomas, prevenção e combate ao mosquito. Ao todo,  mais de 1800 alunos participaram da conscientização, o que envolveu crianças das redes  dos ensinos infantil, fundamental e médio.