terça-feira, 11 de novembro de 2014

Empresário Marcos Goulart Vilela é agraciado com Comenda Delfim Moreira

Na noite de 10 de novembro de 2014 a Loja Maçônica Caridade Sul-Mineira, de Santa Rita do Sapucaí, agraciou o empresário Marcos Goulart Vilela, ex-presidente do Sindvel, com a Comenda Delfim Moreira. Tal distinção é oferecida anualmente a pessoas que trabalharam em benefício da comunidade. As principais autoridades locais e representantes de diversas entidades e associações prestigiaram o evento que contou com um grande número de visitantes. Ao final da solenidade, foi oferecido um coquetel aos presentes, momento em que puderam cumprimentar o homenageado pela conquista. 
Uma breve história de Marcos Goulart Vilela

Se o “Vale da Eletrônica” é reconhecido mundialmente pela excelência de suas empresas e serviços, devemos muito ao empresário Marcos Goulart Vilela, cujo papel foi fundamental em nosso processo de industrialização. Desde que retornou a Santa Rita, após curto período em São Paulo, o santa-ritense criou uma das mais sólidas e reconhecidas empresas de tecnologia do país e emprestou toda a sua capacidade na promoção de nossas entidades assistenciais. Enquanto a Leucotron se consolidava no cenário tecnológico brasileiro, Marcos ajudou o Paulinho Dentista a concretizar o Vale da Eletrônica, ao acompanhá-lo e apoiá-lo em diversas iniciativas. O empresário também participou da criação da primeira Feira Industrial do município, foi presidente do Sindvel e da Associação Industrial, amparou iniciativas comunitárias e gerou centenas de empregos.

De maneira espontânea, Marcos sempre atuou como uma ponte entre os empresários que aqui chegavam e a comunidade. Como nasceu em Santa Rita, coube a ele aproximar os empreendedores de nossos conterrâneos e ser um facilitador para que o sonho do Vale da Eletrônica se concretizasse. Com grande solicitude, o empresário ajudou a plantar uma essência cooperativista, onde um empreendedor colaborava com outro, já que eram praticamente inexistentes as firmas prestadoras de serviços. 

Além de desempenhar papel fundamental na consolidação de nosso Arranjo Produtivo Local, que gera milhares de empregos, Marcos possui um forte compromisso social. Nos oito anos em que foi presidente da Casa de Assistência aos Pobres e Idosos (Asilo), o empresário dedicou-se a revitalizar a instituição e adequar as suas instalações aos padrões da ANVISA. Mais do que ajuda financeira, empregou boa parte do seu tempo em benefício de uma causa nobre e grandes obras foram empreendidas como a construção de um galpão para eventos, a reforma de todas as casas dos idosos e a construção de um bazar que, até hoje, gera recursos à entidade.

Todas as entidades de Santa Rita contam com equipamentos e assistência gratuita da Leucotron, empresa em que Marcos Vilela é sócio. Ao ser questionado sobre a iniciativa, o empresário diz que é uma forma que ele e seu sócio, Dílson Frota, encontraram de retribuir aos santa-ritenses o que receberam nesses anos todos. Lá no começo, a prefeitura nos doou este terreno. Desde então, decidimos que retribuiríamos colocando nossos produtos a serviço das entidades e passamos a instalar nossos equipamentos em diversos locais como prefeitura, hospital, Asilo, APAE, delegacia e escolas. Quando os equipamentos ficam velhos, são trocados e nós prestamos assistência, como forma de desempenhar um papel social.

Se hoje perguntarmos aos 250 colaboradores da Leucotron, como é trabalhar na empresa, muitos citarão o respeito, a valorização das pessoas e o profissionalismo de seus sócios como elementos fundamentais na rotina da empresa. Com atuação em diversos países e mais de 400 revendas no Brasil a Leucotron foi considerada, por diversas vezes, uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil pelos principais rankings nacionais e considerada uma das 25 empresas mais inovadoras do Brasil pela Revista Época Negócios (2009).

Para finalizar, uma pequena história que ilustra a humildade e a doação de Marcos para o município:

 “Em 1991, fui festeiro na Festa de Santa Rita e um amigo teve a ideia de montar um bar para levantar dinheiro. Como estava na moda a Oktoberfest, o nosso barzinho chamou “Okbarfest”. No primeiro dia, o movimento foi impressionante. Lá pelas tantas, soubemos que dois estudantes do Inatel estavam dizendo que tinham perdido a comanda e queriam dar o cano. Eu fui conversar com eles, disse que teriam que pagar um valor estipulado no caso da perda e eles disseram que não tinham dinheiro. Então eu pedi que deixassem um documento e que voltassem no outro dia para pagar. 

Eles perguntaram: 'E se a gente não quiser pagar?'
- Eu respondi: 'Vai ficar desagradável porque está todo mundo comentando que são dois alunos do Inatel que estão dando problema. Isso deprecia o próprio Inatel.'
- Daí um deles retrucou: 'E por que você está tão preocupado se vamos depreciar o Inatel?'
- E eu falei: 'Porque eu estudei lá e tenho o maior carinho por esta entidade!'
- E um deles falou: 'Mas você não se formou, né?'
- Quando eu respondi que era formado lá o outro virou pra gente e falou: 'Acho melhor a gente pagar. Coitado! Se esse cara formou no Inatel e até hoje está trabalhando como balconista de bar é porque a coisa está feia mesmo!'"

oferecimento:

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