sexta-feira, 26 de junho de 2015

Deputado mineiro convida ministro para conhecer Santa Rita do Sapucaí

Aldo Rebelo recebeu Bilac Pinto (PR-MG), o vice-prefeito do município, Wander Chaves, e o presidente da Finatel, José Geraldo de Souza.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, recebeu nesta quinta-feira (25) o deputado federal Bilac Pinto (PR-MG), que o convidou para conhecer o município de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, que celebra os 50 anos do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel).
"Nós viemos aqui fazer um convite para que o ministro conheça o município e entenda como, efetivamente, a educação o transformou em um polo tecnológico", disse Bilac Pinto. "Nós gostaríamos também que ele visitasse as nossas instituições, como o Inatel, a Faculdade de Administração e Informática e as empresas que, de certa forma, representam hoje um orgulho para nós, porque lá preparamos os nossos alunos para serem empreendedores."
Segundo o deputado, Santa Rita do Sapucaí "vem dando certo" por desenvolver cada vez mais tecnologia, "fazendo com que nós possamos estar ali gerando empregos e alcançando uma excelência no nível educacional, nas redes públicas de ensino e, principalmente, nas escolas técnicas que temos".
Acompanharam Bilac Pinto na audiência com o ministro o vice-prefeito do município, Wander Chaves, e o presidente da Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações (Finatel), José Geraldo de Souza, em nome do Inatel.
Fonte: MCTI

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Entenda porque Santa Rita do Sapucaí é uma potência tecnológica em Minas

Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, tem 40 mil habitantes e 153 empresas inovadoras. Ali, união entre academia, indústria e governo é a receita para a fórmula do sucesso. 
Todo dia, em média, três novas tecnologias de ponta saem do forno de indústrias da pequena Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, prontas para entrar no mercado mundial. Lá, a tranquilidade típica do interior contrasta com o ritmo acelerado das inovações. O município de apenas 40 mil habitantes abriga o Vale da Eletrônica, formado por três instituições de ensino e 153 empresas de setores que vão da informática à telecomunicação. Não por acaso, o lugar é comparado ao Vale do Silício, polo tecnológico na Califórnia, nos Estados Unidos, criado na mesma época, nos anos 1950. Mais de 13 mil produtos são fabricados na cidade mineira, que deixou parte da tradição do café e do leite para se enveredar no universo dos fios, placas e softwares. Desde então, Santa Rita criou filhos ilustres, como a urna eletrônica, o chip do passaporte eletrônico e o transmissor de TV digital nacional, para citar apenas três deles.
Somente no ano passado, o Vale da Eletrônica, situado entre as montanhas que cercam o Rio Sapucaí, faturou R$ 3 bilhões. “Somos o maior polo tecnológico de eletroeletrônica do Brasil e único cluster maduro da área no país”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza Pinto. Significa dizer que Santa Rita do Sapucaí reúne toda a cadeia produtiva, desde a pesquisa, o desenvolvimento até a fabricação do produto.

E o Vale da Eletrônica não para de lançar equipamentos e tecnologias de olho nas demandas do mercado nacional e internacional – a região exporta produtos para 41 países. No mês passado, empresas santa-ritenses apresentaram em São Paulo, na Exposec, maior feira da América Latina do setor de segurança eletrônica e patrimonial, as mais modernas tecnologias do setor desenvolvidas no Sul de Minas. Estão entre elas uma central de alarmes em miniatura com 400 sensores e um filtro de linha que elimina o consumo stand-by de aparelhos eletrônicos e chega a economizar até 15% de energia.
A precursora desse processo de inovação foi a santa-ritense Luzia Rennó Moreira, a Sinhá Moreira. Mulher viajada e à frente de seu tempo, ela fundou no município, em 1959, a Escola Técnica de Eletrônica (ETE), primeira de nível médio da América Latina. Seis anos depois, foi criado o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), primeiro centro de ensino e pesquisa a oferecer curso superior na área de telecomunicação. Para completar, também se estabeleceu na cidade a FAI, centro de ensino superior em gestão, tecnologia e educação.

A formação de estudantes empreendedores, ligados à área de tecnologia e inovação, foi passo decisivo para impulsionar o polo eletroeletrônico em Santa Rita do Sapucaí. Atualmente, o Vale da Eletrônica emprega 14 mil trabalhadores, muitos formados pelas instituições de ensino do município. “A expansão da educação plantou uma semente em Santa Rita que permitiu a transformação da realidade”, afirma o diretor do Inatel, Marcelo de Oliveira Marques, que comemora os 50 anos da instituição.
Roberto Souza Pinto reforça que a primeira empresa da cidade, que atualmente pertence a uma multinacional japonesa, surgiu dentro da escola técnica. “Isso quando nem se falava em incubadora de empresas. Santa Rita é uma fábrica de fábricas”, afirma. “Hoje, Santa Rita é a menina dos olhos do Brasil. Os empresários são técnicos, têm mestrado, doutorado. A empresa tem mercado, produto, gestão”, diz.

O presidente do Sindvel atribui o sucesso da região a uma “tríplice hélice”, formada por academia, indústria e governo. “Esses grandes diferenciais do vale só são possíveis e viáveis por meio dos benefícios oferecidos pelo governo e, caso eles se extirpem, a geração de renda, de emprego e os ganhos serão repassados para outros países que detiverem uma tecnologia parecida e mais competitividade. Se não há incentivo fiscal, não há competitividade”, afirma.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Convidamos pessoas fora do padrão para dizerem o que pensam sobre Santa Rita

O blog do jornal Empório de Notícias lançou, no último mês, uma série audiovisual chamada #inspiração - Santa Rita do Sapucaí. O propósito é inspirar a população através do ponto de vista daqueles que têm um olhar positivo e construtivo em relação a um local tão singular.

Os entrevistados são pessoas bem diferentes umas da outras, mas com um ponto em comum: a admiração pela cidade, pela sua cultura, pelas possibilidades existentes nela, além de seus contrastes. Em depoimentos de gente que nasceu e cresceu na cidade, além de visitantes, de gente que veio de fora e ficou, notamos noções interessantes sobre Santa Rita que nos instigam a ver nossa comunidade de uma maneira diferente.

Veja, a seguir, alguns relatos feitos pelos entrevistados:

Boo Aguilar - Stuff Prototyper na FLAGCX
Eu fiquei muito impressionado com as pessoas da cidade. Achei as pessoas incríveis e os desenvolvedores de softwares entusiasmadíssimos e talentosos. Nós estivemos em um bar em que havia um pessoal tocando Beatles e, ao lado, vi uma prateleira com alguns livros de Linux (linguagem de programação). Achei o ambiente muito legal e, por estes e outros motivos, espero voltar muitas vezes à cidade.

Renata Barros - Santa-ritense, vive na Noruega
Santa Rita mudou bastante ou talvez tenha sido eu que comecei a perceber a cidade de uma maneira diferente. O que eu vejo é que as pessoas estão muito mais empreendedoras, não só na questão de tecnologia, como também em ver novas oportunidades. Tenho notado o pessoal do Bloco do Urso, a produção de café de qualidade, iniciativas como a Pousada do Barão e a recepção que fazem ao pessoal que pula de paraglider. É muito legal ver tudo isso em Santa Rita. 

Carlos Henrique Vilela - Gerente MKT / Leucotron
Eu nasci em São Paulo, vim para Santa Rita com três anos, mas me considero santa-ritense. Cresci aqui e tive uma adolescência muito intensa. Como não tinha muita coisa pronta, fomos incentivados a empreender. Nós montávamos bandas, criávamos festivais, concursos de bandas, campeonatos de basquete, rádios piratas e festas. Ao contrário de muitas cidades, em vez de ouvirmos dizer que algo não iria pra frente ou não iria funcionar, fomos incentivados a fazer coisas diferentes e ousadas. Eu saí de Santa Rita com 17 anos, fui fazer intercâmbio nos Estados Unidos, me formei em publicidade na Puc, trabalhei em várias agências na área de planejamento e voltei para Santa Rita há três anos. Hoje, trabalho em uma empresa de tecnologia da cidade que está no país todo e na América Latina. É muito legal unir trabalhos de alto impacto com qualidade de vida. Nós temos acesso à comida de qualidade, temos contato com a natureza e conhecemos muita gente interessante. 

Luís Fernando Bertoloni - (Bertoloni Amplifiers)
Sou nascido e criado em Santa Rita do Sapucaí, estudo administração na FAI e tenho uma empresa na incubadora chamada Bertoloni Amplifiers. Eu vejo que, em Santa Rita, a maioria das pessoas coloca a mão na massa e faz acontecer. Eu posso citar o caso do Fernando Vidal, guitarrista do Seu Jorge, que teve contato conosco. Ele veio conhecer a nossa fábrica de amplificadores e estamos firmando uma parceria que promete muito para os próximos anos. Santa Rita anda muito legal... você vê várias bandas, o auditório do Inatel com muitas atividades culturais, a festa de Santa Rita com suas barracas, o Vale Music com Jazz e Blues e o Rock de Rua que tem se tornado uma cena muito forte por aqui.

Janilton Prado - Ator e Sócio da Sapucaí Eventos
Em 1999, quando terminei a faculdade de teatro em Campinas, a maioria dos meus amigos estava de malas prontas para ir para os grande centros e eu decidi vir para Santa Rita. Com o passar dos anos, criei uma empresa especializada em Economia Criativa e temos feito um bom número de atividades. No começo, a cidade contava com poucos espaços culturais. Com o tempo, foram aparecendo novas oportunidades e surgiram espaços alternativos para apresentação. 

Carola Savioli - Produtora
Uma coisa muito interessante é que existe a relação harmoniosa entre o passado e o futuro. A cidade oferece esta estrutura aconchegante de uma cidade pequena e o contraste da modernidade oferecido, não só pela população, como pela vida tecnológica. Ao mesmo tempo em que vemos muita novidade, não perdemos a identidade com o passado. 

Ralph Peticov - Consultor na Mandala (São Paulo)
Soube de Santa Rita, no Texas. Naquela interação entre pessoas, conheci um cara que me convidou para vir a Santa Rita pela primeira vez e foi amor à primeira vista. Ministrar uma palestra no TedX foi uma experiência incrível e descobri uma cidade repleta de pessoas querendo fazer o novo. É a quarta vez que venho a Santa Rita em seis meses, estou maravilhado e quero fazer mais coisas legais para ajudar a inspirar essas pessoas.

Oferecimento:

OPINIÃO: O QUE FALTA À POLÍTICA SANTA-RITENSE?

A política, em tudo que é canto, é um jogo de cartas marcadas. O cabra assume um ou mais partidos, distribui candidatos nas legendas para que um “puxe” o outro e negocia os benefícios em nome dos próprios interesses. O bem-estar da comunidade não está nem na última das prioridades dessas pessoas que só têm duas palavras em mente: grana e poder, não importam os meios.

Infelizmente, Santa Rita é uma cidade que cresceu “apesar” da política. Aqui, se os governantes não atrapalham, já estão fazendo muito. O cenário melhorou de uns tempos pra cá, mas ainda falta bastante para sermos bem representados. 

Na prefeitura, não considero o atual prefeito um sujeito visionário ou capaz de surpreender, mas o “feijão com arroz” ele faz bem. Se vier um acompanhamento como um investimento maior no hospital (que possui um déficit de quase 100 mil por mês) e o pagamento da dívida de mais de 30 milhões acumulada pelo município, melhor ainda! A cidade vai adorar. O pagamento dessa dívida, aliás, seria a cereja no bolo de uma gestão responsável. E a responsabilidade continuaria em alta caso não surjam aquelas doações de lotes em final de mandato que beneficiam alguns em detrimento do restante da população.

A comunidade, por sua vez, tenta fazer a sua parte nas suas eleições mas, em muitos casos, pisa no tomate. Em vez de votar em candidatos que lutam pelo bem-estar coletivo, preferem eleger quem faz favor, dá presentinho ou promete concessões pessoais. Mal sabem que, se botássemos um sujeito honesto para nos representar, não precisaríamos recorrer a este tipo de saída, já que os benefícios viriam igualmente para todos. Como são eleitos vários oportunistas e interesseiros, passamos os quatro anos seguintes reclamando de tudo, como se também não fôssemos responsáveis pelo cenário que vemos aí.

Tenho visto uma movimentação intensa em torno da política local, nos últimos dias. Os famosos conchavos. Aos poucos, surgem nomes e alianças em torno dos possíveis candidatos, mas ainda não vejo uma luz no fim do túnel. Boa pergunta... Por que será que não aparece um único nome novo? Por que será que a roda gigante sobe e desce, mas as opções são sempre as mesmas? Por que a nossa política (inclua os bastidores) está nas mãos de tantas pessoas que nunca fizeram nada em benefício da população e que continuam ditando os destinos do povo? É lamentável uma situação dessas.

O termo Hacker, no mundo atual, não refere-se apenas ao cara que invade computadores. Refere-se também a quem consegue se infiltrar num meio viciado e realizar transformações sem que os mal intencionados percebam. Eu gostaria de ver mais caras assim na câmara, na prefeitura e demais órgãos públicos. Paulinho Dentista foi um desses Hackers. Existem outros por aí, mas convém não "espalhar".

Com ou sem a candidatura do Jeffinho, precisamos nos sentir, realmente, representados. A cidade precisa resolver os seus problemas essenciais e propor novos desafios. Ainda há tempo de vencer esta demanda e seguir em frente. Que consigamos superar estes desafios em nome da cidade que queremos. Boa sorte pra nós. 

Por Carlos Romero Carneiro. (Que não será candidato a nada por absoluta inaptidão em exercer cargos públicos ou burocráticos)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Santa Rita, Goianésia e o empreendedorismo (Por Salatiel Correia)

Conquanto distantes um município do outro, Goianésia e Santa Rita do Sapucaí têm um ponto em comum quando o assunto é o empreendedorismo. Comparemos essas duas trajetórias.

De ocupação recente, Goianésia começou a consolidar-se como município, a partir da década de 1940, com a chegada dos pioneiros Laurentino Martins Rodrigues e sua esposa Berchiolina Rodrigues. O povoado nasceu como município, no dia 21 de agosto de 1948. Localiza-se no estado de Goiás, distante 170Km da capital desse estado e 200Km do Distrito Federal.  

O desenvolvimento de Goianésia começou de fato a ser impulsionado com o eng. Jalles Machado de Siqueira, de notável capacidade empreendedora. Seguindo o dinamismo desse empresário, chegaram ao município a energia elétrica e as estradas e, ainda, alcançou o primeiro lugar na produção de um produto com o qual Goiás se destaca no cenário nacional: o arroz.

De pai para filho, assumiu o comando político da região o também engenheiro Otávio Lage de Siqueira, que era já um líder político e empresarial do município. De prefeito, Otávio se elegeu a governador do estado. Estávamos no fim da década de 1960.

No comando político de Goiás, o filho de Jalles Machado realizou uma gestão planejada e modernizadora. Nessa época, Goiás passou da condição de importador para exportador de e-nergia elétrica, e este fato diretamente influenciou na modernização da agropecuária goiana através dos programas de eletrificação rural.

Concluído seu mandato de governador, Otávio voltou para Goianésia para exercer a outra face de sucesso de sua vida: a de empresário. Engenheiro formado pela Universidade de São Paulo, ele influenciou para que seus filhos — Rodrigo, Otávio e Jalles — fizessem o mesmo curso que ele fizera, coisa que aconteceu numa escola de semelhante prestígio que a do progenitor deles. Todos os filhos desse empreendedor se formaram na Universidade Federal de Minas Gerais. Todos fizeram MBA no Brasil ou no exterior. 

Sob o comando político da família Lage de Siqueira – seja na liderança política, seja na empresarial — Goianésia teve um impulso extraordinário. Para que isso ocorresse, muito contribuíram inúmeros empreendimentos dessa família, os quais geraram milhares de empregos na região.

Com a implantação de uma destilaria de álcool combustível, a produção de cana-de-açúcar teve considerável desenvolvimento na região comandada pelos Lage de Siqueira. Além disso, os empreendimentos da família foram os pioneiros, por estes lados do Brasil, no uso da cogeração para geração de eletricidade. Suas usinas termoelétricas abastecem não só o complexo empresarial, como também vendem eles o excedente para o sistema elétrico nacional.

Goianésia é hoje um “brinco” de cidade! Lá habitam 65 mil pessoas usufruindo de uma infraestrutura de dar inveja à maioria dos municípios, e isso muito se deve a uma elite empreendedora que adotou a mesma mentalidade na administração do município. Aliás, administrações pensadas estratégica e altamente continuadas.

Não necessito falar muito da história de Santa Rita do Sapucaí para os santa-ritenses, pois já a conhecem de cor e salteado. Por essa razão foco nas semelhanças e diferenças entre os dois municípios.  Tanto num quanto no outro a influência de suas elites foram funcionais. Por essa razão, o benefício que essas elites trouxerem para suas regiões foram superiores aos custos que causam às sociedades por elas influenciadas. Nesse sentido, a família Moreira, representada por Francisco Moreira da Costa, Sinhá Moreira e o ex-ministro Bilac Pinto, desempenhou papel semelhante ao dos Lage Siqueira em Goianésia. O fato de gerações continuadas desta família comandarem politicamente a prefeitura municipal se tornou decisivo para a notável infraestrutura da qual hoje dispõe Goianésia. Infraestrutura da qual não dispõe Santa Rita no mesmo patamar. Creio que a mentalidade de continuidade administrativa de longo prazo existente no Inatel e em outras instituições não foi de certa forma cooptada pela política local deste outro município. O inverso aconteceu em Goianésia - onde a mentalidade empreendedora da família Lage de Siqueira foi cooptada na administração do município. Lá a razão preponderou.

 Entretanto, a elite santa-ritense, articulada nacionalmente, teve mais sucesso que a elite de Goianésia no tocante à qualidade educacional. Nesse sentido, a Escola Técnica Francisco Moreira da Costa, o Instituto Nacional das Telecomunicações e a Escola de Administração foram decisivos não só na sustentabilidade do polo de eletrônica, como na difusão de uma educação de qualidade para os filhos da terra. Talvez seja por essa razão que o índice de Desenvolvimento Humano dos santa-ritenses seja um pouco mais elevado do que o do município liderado política e empresarialmente pela família Lage Siqueira. E, assim, Goianésia é hoje um dos polos do agronegócio do país, enquanto que  Santa Rita do Sapucaí é um respeitável polo de eletrônica nesse mesmo país.  Duas histórias de empreendedorismo diferentes e com resultados até certo ponto distintos, mas com a mesma ideologia modernizadora de suas elites.

(Salatiel Correia é Engenheiro, Bacharel em Administração de Empresas, Mestre em Planejamento Energético. É autor, entre outras obras, do livro Tarifas e a Demanda de Energia Elétrica)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Pilates Suspenso acaba de chegar a Santa Rita do Sapucaí (Por Danlary Tomazini)

Formada pela PUC de Poços de Caldas em 2002, com especialização em Terapia Manual, a fisioterapeuta Iris Costa, que há 11 anos se dedica a ensinar os já conhecidos Pilates de Solo e Aparelho, trouxe uma novidade para nós: o Pilates Suspenso. Incrementado com técnicas circenses, os exercícios do Pilates Suspenso são realizados com o auxílio de instrumentos como o Colúmpio (uma espécie de toldo) e a Lira, fixados em uma barra que deixa o aluno até três metros suspenso do chão.
Essa técnica, que ainda é novidade no Sul de Minas, não é o único diferencial que o Estúdio oferece. Apaixonada pelo que faz, Iris contagia a todos que passam por sua porta e a impressão que temos é a de que realmente não há como sair de lá sem obter uma nova conquista. “O mais empolgante desse trabalho é observar a superação dos meus alunos, acompanhar pessoas que nunca trabalharam seu corpo antes realizarem movimentos que não sabiam ser possível, e fazer isso com muita garra e beleza”, conta Iris.

Que o diga Carol, 27 anos, que costumava detestar Pilates, mas precisou retomar a prática por recomendação médica e encontrou no Estúdio Iris Costa “um jeito de amar o Pilates”, segundo ela. “Os exercícios são personalizados de acordo com minhas necessidades, e são variados, não ficamos fazendo sempre a mesma coisa. Vou embora satisfeita e com minha autoestima lá em cima.”
Vanilza, 45 anos, também cultivou amor pelo Pilates. Ela sofre de fibromialgia e sentia dores insuportáveis no corpo. A dor aliviava com o tratamento adequado, mas era preciso manter o resultado com exercício físico. Ela ama correr e no Pilates encontrou o equilíbrio pra sua musculatura se manter com o mínimo de dor. "O Pilates me fez voltar a ser criança!", diz ela, alegremente.

Ucha e Nem, casados há mais de 20 anos, não saem de lá menos satisfeitos. Além da superação física, de descobrir que seu corpo é capaz de ficar em posições completamente inovadoras, Ucha garante que depois que passou a frequentar o estúdio, tem mais disposição e agilidade para encarar suas tarefas do dia a dia, além da oportunidade que ambos têm de fazer algo a mais como casal, fortalecendo a relação e dissipando o corriqueiro stress da vida moderna.
E não é só na vida de casais ou alunos solo que Iris tem feito a diferença. O Estúdio também recebe mamães que necessitam se exercitar em horários variados e não têm com quem deixar os filhos. Com um ambiente seguro e cheio de novidades, os pequenos pintam, brincam e observam suas mães desafiando os próprios limites de maneira saudável, o que acabou gerando entre essas alunas o gracioso “movimento” ‘Traga seu filho para o Pilates’. Sem dúvidas, o Estúdio Iris Costa Pilates é mais um espaço em Santa Rita que tem colaborado para deixar nossos cidadãos saudáveis, criativos e felizes.
 
 Conheça este espaço e supere-se você também! Edifício Rafael, sala 49, Praça Santa Rita. Telefone (35) 9185-2210.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Lobisomem surge durante partida de truco em Santa Rita?

Com frio ou chuva, logo depois da reza, o nosso encontro na casa do compadre Arthur era certo. Isso, por volta de 1931. No início, os companheiros ainda podiam ser contados nos dedos da mão: Monsenhor Calazans, Padre José Eugênio, José Marques e eu. Cinco minutos depois estava iniciada a nossa partidinha de “Truque”.
Com o correr dos tempos, a rodinha cresceu com a vinda de outros amigos: Seu Vitinho Carneiro, Dr. José de Abreu e Seu Zeca João. Ninguém ficava sapeando, uma vez que transformamos as partidas de “Truque” em “Douradão”.

O interesse redobrava com o passar dos dias. Mal terminava a reunião daquela noite, combinávamos  o encontro para a noite seguinte, com a exigência de pontualidade, quando os perdedores prometiam uma espetacular revanche.

Aquelas noitadas terminavam às 9 e meia, depois do cafezinho servido pela “Sá Mariana”, humilde empregada dos meus compadres. Tratada como uma pessoa da família, era uma alma boa, educada e inocente como uma criança.

Muitas vezes, entrava ela na sala com uma bandeja de café, resmungando porque o Ninico estava à beira do fogão contando um causo em que ela havia virado um lobisomem. E não era só ele quem tinha causos da “Sá Mariana”. O Professor Indu, velho amigo da casa, garantia que, na noite anterior, havia se encontrado  com ela no aterro do Ginásio, altas horas da noite, em forma de lobisomem.

À beira do fogão, como era de costume, minha comadre Albertina reprovava o filho, prestigiando sua velha amiga. E quantas vezes prometi a Mariana que iria fazer queixa de Ninico ao delegado, o que merecia imediata reprovação: “Isso não! Coitada da Sá Albertina, vendo filho preso!” 
(Por Mineiro, para o jornal Correio do Sul) 

Oferecimento:

Curso de Direito de Pouso Alegre é um dos melhores do Brasil, segundo o MEC

A Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM), localizada em Pouso Alegre/MG, conquistou nota 5 em avaliação realizada no mês de abril pelo Ministério da Educação (MEC). Considerada uma instituição de excelência, a faculdade foi avaliada com nota máxima em uma escala que varia de 0 a 5. Tal resultado a coloca entre as melhores instituições de ensino superior de Direito do Brasil, lado a lado com faculdades e universidades estaduais e federais.
Durante a avaliação foram analisados pelo MEC os seguintes pontos: o compromisso institucional da FDSM com a missão de seu plano de desenvolvimento Institucional, a política de ensino, projeto pedagógico, pesquisa e extensão, responsabilidade social, comunicação com a sociedade, políticas de pessoas, organização e gestão, infraestrutura, planejamento e avaliação institucional, políticas de atendimento aos docentes e sustentabilidade financeira. Segundo relatório final dos avaliadores, ‘considerando os referenciais de qualidade dispostos na legislação vigente, nas diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), o curso de Bacharelado em Direito da Faculdade de Direito do Sul de Minas apresenta um perfil excelente, com um conceito final 5 de qualidade’.

EXCELÊNCIA EM ENSINO – 55 ANOS DE TRADIÇÃO

De acordo com o diretor da FDSM, Rafael Simões, o resultado positivo demonstra o comprometimento da instituição em oferecer o melhor à sociedade. “É com imensa felicidade que estamos comemorando a nota 5 do MEC. Divido com todos os alunos, ex-alunos e colaboradores esta conquista, que é fruto de 55 anos de trabalho completamente voltado para excelência em ensino. Na FDSM todos os investimentos têm como foco proporcionar a melhor formação aos nossos alunos, e seguiremos em frente com este propósito”, disse.
Para a acadêmica Isabelle Maris Pelegrini, presidente do Diretório Acadêmico Prof. Jorge Beltrão, ‘é uma honra estudar em uma instituição que conquistou nota máxima na avaliação do MEC’. “Como aluna e também bolsista no Programa de Iniciação Científica, posso afirmar o empenho da FDSM no investimento em livros básicos, complementares e de pesquisa científica, bem como o apoio e incentivo aos alunos para realizarem suas pesquisas. Ainda podemos usufruir dos convênios internacionais e de muitas outras oportunidades de aprimoramento que nos são oferecidas. É indiscutível o mérito dessa conquista, fruto do trabalho árduo, diário e coletivo. Tenho orgulho de estudar e fazer parte da FDSM”, afirmou.

Formado em 2012 e aprovado em três importantes concursos do país - Analista Processual do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Analista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, e Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo – o advogado e ex-aluno Diego Souza Costa elogiou a FDSM pela conquista da nota 5. “Aos alunos e ex-alunos a ocasião é fértil para o reforço dos laços com a FDSM, a reafirmação dos valores vinculados nos bancos acadêmicos e a consciência do papel de cada profissional na comunidade jurídica. A vitória não é fruto de um só, mas de toda família FDSM. Parabéns à Faculdade, e que novas conquistas venham como resultado do esforço diuturno no oferecimento de uma das melhores formações jurídicas do país”, concluiu Diego, que é de Santa Rita do Sapucaí.
A FDSM

A Faculdade de Direito do Sul de Minas oferece todos os recursos necessários para uma formação de excelência. A instituição investe continuamente em sua estrutura, buscando proporcionar aos seus alunos uma formação de alto nível. Além do corpo docente extremamente qualificado – cerca de 90% dos professores são mestres e doutores - conta com dois amplos prédios que somam aproximadamente 9 mil metros quadrados e salas de aula bem equipadas, com lousa interativa, ar condicionado e moderno sistema de som. Possui biblioteca física, digital e amplo laboratório de informática, que são constantemente atualizados. Os prédios contam com diversas salas de estudos e rede wireless em praticamente todos os setores. A FDSM é a 1ª Faculdade de Direito do Brasil a obter a certificação ISO 9001:2008. Através da certificação, hoje a Instituição conta com um Sistema Integrado de Gestão da Qualidade que garante a excelência de seus processos internos e serviços prestados.

Graças ao seu prestígio internacional, atualmente a FDSM possui convênios com a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Faculdade de Direito da Universidade do Chile e Universidade Autónoma do México. E no mês de junho realizará em parceria com a Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, o Seminário Brasil/Argentina: Democracia e Direitos Sociais.

Fique por dentro de todas as novidades da FDSM – basta nos seguir no Instagram (fdsm_oficial) e curtir a nossa página no Facebook (Fdsm Direito Pouso Alegre). Conheça a FDSM: WWW.fdsm.edu.br / comercial@fdsm.edu.br /35 3449-8124.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Imagens raras desvendam a história da Maçonaria em Santa Rita

Tivemos acesso a fotos raríssimas que ilustram a história da  Loja Maçônica Caridade Sul-Mineira e que nos ajudam a conhecer como foi uma das festividades desta entidade fundada em Santa Rita do Sapucaí, no ano de 1898. 

Foto 1: Na primeira fotografia da Caridade Sul-Mineira de que se tem notícia, datada dos anos 20, conseguimos reconhecer alguns de seus membros:
1) Antônio de Assis Longuinho
2) Carmelo Carneiro de Abreu
3) Caetano Antônio Marques
4) João Torres
5) Manoel Pereira Bernardes
6) João Pereira Pinto
7) Joaquim Carneiro de Abreu
8) Aldo Carneiro de Abreu 

Foto 2: O prédio da “Caridade Sul-Mineira” foi construído de 1934 a 1936. Conta-se que suas formas foram inspiradas em um castelo medieval que os maçons, José Garrido e Amâncio Paiva, viram em um filme que estava em cartaz. Para criar o esboço tiveram que assistir ao filme diversas vezes.
Foto 3: Muito rara, a imagem datada de 1937 mostra uma pouco conhecida Escola Maçônica General Moreira Guimarães. Não temos ideia do local onde ela foi captada mas, a julgar pelos traços e pelo pouco que pudemos ver do interior, suspeitamos que seja na própria Loja, recém construída.
Foto 4: Datada de 1962, vemos a posse do senhor Clemenceau Miranda como presidente da Loja e sua gestão duraria até o final do ano seguinte. Na imagem, há cerca de 35 maçons paramentados, tendo uma bíblia ao centro e um altar, ao fundo. No canto direito, há um homem vestido com um avental branco sobre o terno, o que indica que ele era um “iniciante”.
Foto 5: Vemos, na imagem seguinte, uma guarda de honra formada por maçons que empunhavam espadas para dar boas-vindas ao Grão Mestre Athos Vieira de Andrade. Se dentro dos templos seu cargo corresponde a uma espécie de Presidente da República, em sua vida comum, ocupou os cargos de Deputado Estadual e Federal pelo Estado de Minas Gerais. Detalhe interessante é que, a julgar pelas portas do templo encontrarem-se abertas é um sinal de que a sessão era aberta ao público.
Foto 6: Sentados, na parte alta do templo, vemos os senhores Antônio Teles Sobrinho e Clemenceau Miranda, à frente. A notar pela mesa ao fundo ter sido ocupada por um visitante, há evidências de que a cerimônia teve seus principais cargos ocupados por maçons de alta patente, vindos de outras cidades.
Foto 7: Vemos os Maçons Antônio Lemos Carneiro, um visitante de Pedralva, Edson Marques e o artista João de Abreu.
Foto 8: Em imagem captada fora das sessões, vemos os jantares após as reuniões, em que santa-ritenses ilustres podem ser vistos em momentos de confraternização, conhecidos no meio Maçônico como Ágape.
Fonte: Arquivo fotográfico da Loja Maçônica “Caridade Sul-Mineira” de Santa Rita do Sapucaí.

Oferecimento:

terça-feira, 2 de junho de 2015

Resgate da história do Blues emociona Santa Rita do Sapucaí (Por Charles Tom)

Show com a banda Patronagens lotou o Teatro Inatel, e marcou o Lançamento da programação do Vale Music, festival de Jazz e Blues de Santa Rita do Sapucaí, que ocorre em 15 de agosto.

Com 2 horas de show, a banda santa-ritense Patronagens Band conseguiu o que parecia improvável: lotou o Teatro Inatel, com capacidade para cerca de 800 pessoas, e emocionou a plateia com canções desconhecidas para a maioria. ‘Uma Viagem pelo Mundo do Blues’ foi o nome do espetáculo, que aconteceu no último sábado, 30 de maio, em Santa Rita do Sapucaí.

A banda começou com a música Long John, emblemática na fase que antecedeu o blues. Eram os chamados worksongs, canções em coro, sem instrumental, que ditavam o ritmo dos escravos nas plantações de algodão e arroz no sul dos Estados Unidos. “Este tipo de música foi a base da música negra norte-americana. Deu origem aos Blues, ao Jazz e ao Soul”, conta Juliano Ganso, baixista do Patronagens.

Em seguida, veio a fase do Delta Blues, nome dado em referência ao delta do Rio Mississippi, onde o estilo foi se desenvolvendo. Tocaram St. Louis Blues, considerado o primeiro Blues da história, de W. C. Handy. Em seguida, Shake That Thing, de Mississippi John Hurt, e duas composições de Charlie Patton, Shake It and Break It e Spoonful Blues – todas elas datadas das duas primeiras décadas do século XX. “Os temas do início do Blues traziam em suas letras o lamento dos trabalhadores em relação ao trabalho escravo e aos maus tratos. E nas fases seguintes, começaram a abordar também a dança, que animava os bailes e era um dos únicos momentos de alegria dos escravos. É por isto que muitas composições traziam a palavra ‘shake’ (chacoalhar, dançar, em inglês) em seus títulos”, destaca Ganso.

Um dos momentos mais aplaudidos foi quando falaram sobre aquele que é considerado o Rei do Blues, Robert Johnson. Foi ele que trouxe ao estilo os famosos riffs, solos e levadas, que hoje são característicos. Diz a lenda, que Johnson teria ido a uma encruzilhada e feito um pacto com o diabo, que mudou a afinação do seu instrumento e o ensinou a tocar desta forma. “Ele gravou apenas 29 canções, entre 1936 e 1937, e morreu em seguida, aos 27 anos, vitima de envenenamento”, lembra Carlos Henrique Vilela, um dos organizadores. Desta fase, a banda tocou When You Got a Good Friend, com a ajuda do tecladista Ticiano Abreu, Crossroads, com a participação do guitarrista Luiz Fernando Bertoloni, e Sweet Home Chicago, com o gaitista Mark Dee, que acompanhou a banda em grande parte do show.

Em seguida, veio a fase do Blues de Chicago. Foi lá, na década de 1940, que o estilo se consolidou como parte da cultura popular norte-americana. Esta etapa marca a chegada da guitarra elétrica, e o surgimento de artistas como Muddy Waters, John Lee Hooker, Buddy Guy e B.B. King – considerado o maior blueseiro de todos os tempos, e que faleceu nas últimas semanas. Desta época, as canções tocadas foram Hoochie Coochie Man e You Shook Me, de Waters, Boom Boom, de Hooker, além de 3 gravações de B.B. King: The Thrill Is Gone, Guess Who e Riding With The King - esta última feita em parceira com Eric Clapton.

O Blues Britânico foi o tópico seguinte, retratado com duas composições da fase do Delta, mas que se tornaram popular em releituras de Eric Clapton, maior expoente do estilo no Reino Unido. Foram Before You Accuse Me, com a participação do músico Lucas Julidori, e Blues Before Sunrise, novamente com Ticiano Abreu nos teclados. Em seguida, a banda tocou Revolution, dos Beatles, para mostrar a influência do Blues no Rock and Roll dos anos 60. E aproveitando o gancho, entraram em um assunto controverso para os mais puristas: o Blues Rock. Para Tiago Abranches, guitarrista e vocalista do Patronagens, “seja Blues Rock, ou seja Rock com pitadas de Blues, é essencial ressaltar que os artistas dessa linha vem ajudando muito na popularização do Blues mundo afora”. Para demonstrar, tocaram Hide Away, de Freddie King, Pride and Joy e Mary Had a Little Lamb de Stevie Ray Vaughan e, com a participação do músico Alexandre Zamat, apresentaram uma versão de Soulshine, da banda Allman Brothers.

Para finalizar, fizeram algumas homenagens. A influência do falecido guitarrista Márcio Vilela, grande disseminador do estilo em Santa Rita do Sapucaí foi lembrada pela banda – diante de muitos aplausos. Em seguida, tocaram Mississippi, composição de Celso Blues Boy, gravada em parceria com B.B. King – um dos hinos do Blues brasileiro. O baixista Ricardo Amaral acompanhou a banda neste momento. Logo depois, com uma imagem de King apontando para o céu, ao fundo, homenagearam o maior blueseiro de todos os tempos com a canção que é, provavelmente, o maior clássico da música negra norte-americana: When The Saints Go Marching In. “King costumava fechar seus shows com ela – que, certamente por isto, foi tocada no seu funeral”, pontuou Ganso. Para o baterista Tiago Silvério, maior do que a emoção de levar ao público uma história que merece ser conhecida por todos, foi ser aplaudido de pé pela plateia. “Um momento inesquecível”, destaca.

O evento foi realizado pela equipe organizadora do Vale Music Festival, em parceria com as comemorações dos 50 anos do Inatel, e suporte da Goose Productions e do Inatel Cultural.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Clássico dos anos 80 pode ser refilmado em Santa Rita

Comerciantes agredidos por bandidos armados; pessoas acuadas e com medo de sair às ruas; casas assaltadas duas vezes em uma mesma semana; delinquentes que empinam suas motos nas calçadas e trafegam em alta velocidade; veículos que tiram racha e colocam a vida das pessoas em risco; informantes que avisam o momento certo de cometer um roubo; assaltos a estabelecimentos comerciais, em plena luz do dia; consumo de drogas em locais públicos. Esse é o cenário para filme americano que pode ser refilmado em Santa Rita. Segundo o diretor, Tony Scott, o clima em que o município de 40 mil habitantes vive, poderia tornar as locações mais realistas e baratear os custos com a produção. "Usaremos personagens reais e filmaremos tudo como uma espécie de documentário." - conta Scott.

Warriors