quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Santa-ritenses e seus apelidos - Giovanni Coalhada

Meu pai sempre foi comerciante e era lá que a minha mãe preparava a melhor coalhada da região. Como eu trabalhava como garçom, atendia aos estudantes da ETE e do Inatel e não demorou para que um rapaz de Manaus começasse a me chamar pelo nome da especialidade da casa. Muitos anos depois, participava de reuniões nas telefônicas pelo Brasil e, quando viam que eu era de Santa Rita e que filho do jornaleiro, surgia sempre a pergunta: “Então você que é o Coalhada?” Com o tempo, o apelido esfriou.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Meu amigo Bentinho - Conto sobre um santa-ritense, na era de ouro do rádio

Após um concorrido concurso na Rádio Inconfidência, minha classificação como locutor não era muito recomendável. “Você tem boa voz e dicção, mas tem péssima cultura.” - disse o diretor da emissora. 
Os dias se passaram e o meu dinheiro, que era pouco, também. Era a quantia certa de uma passagem de volta, mas a intenção de ser locutor, já havia sido descartada. 

Dias se passaram até que, ao voltar ao quarto de pensão, encontrei um recado de Zito Vono: “Silva, meu irmão Zezinho mandou lhe dizer para procurá-lo amanhã na rádio, antes do programa dele.” 

A interferência de José Antônio Vono Filho, o Bentinho, na minha admissão como locutor foi uma das coisas mais gratas em meu coração. Às 14 horas do dia seguinte, eu seria anunciado pelo microfone de uma grande emissora, no programa de “Bentinho do Sertão”.

Só agora, depois de muito tempo, é que o então diretor, que tornou-se o meu amigo particular, trouxe ao meu conhecimento um diálogo que selou a minha sorte. Sabendo da minha limitada possibilidade de ser aprovado, Bentinho solicitou ao diretor um locutor exclusivo para o seu programa. Como se tratava de uma das atrações mais ouvidas daquela época, apresentou uma lista de locutores para que escolhesse. O santa-ritense, entretanto, foi categórico: “Eu quero o meu conterrâneo! E não se preocupe com o salário dele... eu pago do meu bolso!” 

Foi assim que pude pagar a minha pensão e matricular-me numa escola da capital. Foi assim que Bentinho, com 600 cruzeiros por mês, me abriu os braços e proporcionou-me tudo o que queria na época: viver e estudar. Foi assim que eu soube da sua ajuda a um conterrâneo seu sem que jamais tivesse me dito.

Por Silva Filho - Correio do Sul - 6 de setembro de 1964

Santa-ritenses e seus apelidos - O Marelo

O apelido surgiu quando eu trabalhava no Colégio. Eu sempre usava uma camisa amarela e um menino começou a me chamar de Marelo. Faz muito tempo. Até hoje o pessoal me chama. Muita gente não sabe do meu nome verdadeiro. Só conhecem o apelido. Esses dias eu saí de amarelo na rua e o povo já começou: “Tá mais amarelo ainda, heim!” Sempre brincam comigo. Eu não esquento com o apelido. Até gosto. Os mais chegados me chamam de Elo. É uma evolução do Marelo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Santa-ritense e seus apelidos: O Picolé

Quem colocou foi o professor João de Abreu, na aula de desenho. Eu vendia picolé, na rua, na época do senhor Antônio Ferraz, o Totonho, pai do Janarelli. Eu passava pelo campo de futebol, pelo portão do colégio e, principalmente, pela Rua do Queima, onde a freguesia era grande. Como a criançada não tinha dinheiro eu vendia tudo fiado e passava no outro dia para receber. As mães ficavam uma fera, queriam correr atrás de mim. Ninguém sabe que o meu nome é Luiz Roberto. Se tiver é uma meia dúzia. Em Pouso Alegre é mesma coisa. Todo mundo chama assim.

Ponto de Cultura Prodarte tem suas inscrições abertas

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Terça-feira de cinzas (Por Carlos Romero Carneiro)

Era uma tarde mais saudosista do que eufórica. Com os carros alegóricos prontos, o lendário saxofonista Tonico, entoava o hino do Bloco enquanto os entusiastas do Democráticos batiam palmas e se emocionavam no barracão das velhas lembranças. Estava tudo lá, menos as pessoas que ensinaram aquela gente a ter amor pela agremiação. Ao fundo, Rogério  Azevedo, o Ieié, dava sua risada tão conhecida e emocionava-se com a apresentação do músico que, em outros tempos, foi um dos responsáveis por dar vida ao morro do Zé da Silva. "Está todo mundo aqui! Luiz Carlos, Tio Hugo, Lazinho do Quinquim, Tatau... não faltou ninguém!" - disse Ieié, em misto de verdade e brincadeira.
A última foto de Rogério Ieié. Por Fred Cunha.
Onze e pouco da noite, o bloco estava montado na avenida que nos foi imposta. Os membros da agremiação demonstravam alegria por manter uma tradição que já beira os noventa anos. Chegava o momento de invocar aqueles que criaram uma história que não se apaga. A homenagem, o clarim, o hino seguido dos fogos. Ieié, que chorava sempre que aquela cena se repetia, possivelmente se lembrou das pessoas que já não estavam mais ali para ver aquilo (ou, quem sabe, estivessem). Foi acometido por uma descarga tão forte de emoção que seu coração não suportou. Nem mesmo a presença do renomado doutor Kallás, que encontrava-se bem ao seu lado, foi suficiente para livrá-lo de um ritual que, cedo ou tarde, é imposto a todos os foliões.

A cena que se viu dali em diante foi das mais trágicas. Metade dos organizadores, inclusive o presidente, acompanhava Rogério, enquanto a outra cuidava para que o espetáculo não acabasse ali. A plateia parecia não entender porque um evento tão perfeito, tinha membros de feição tão estática. Ninguém ria. Ninguém se divertia. Todos aguardavam que a avenida acabasse para guardar os carros e ter notícias do filho de dona Lydia.

Quando doutor Alexandre surgiu pela porta lateral do pronto-atendimento e disse que não havia mais nada a fazer, o pranto tomou conta de todos. Uma cena surreal deu o tom daquela noite que tinha tudo para ser a mais feliz de todas. Enquanto parentes e amigos choravam a perda de Ieié, ouvia-se a Bandeira Branca ecoar a duas quadras dali. "Bandeira Branca, amor. Não posso mais. Pela saudade, que me invade eu peço paz."

Rogério foi embora feliz. Estava contente por ver sua família empenhada em produzir um desfile de qualidade e reavivar a importância das pessoas que criaram um bloco tão amado quanto os Democráticos. Ousaria dizer que Ieié morreu de felicidade, mas aquela noite fez com que o carnaval terminasse mais cedo. No dia 9 de fevereiro de 2016, tivemos a nossa terça-feira de cinzas. Naquele desfile, o amado morro, desfalcado de suas mais queridas figuras, perdeu (ou ganhou) o querido Ieié.


Vá com Deus, caro amigo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Os santa-ritenses e seus apelidos - Tarcísio Carijó

João, Carijó e Norton.
O meu nome é Tarcísio, mas todos me conhecem como Carijó. Herdei o apelido do senhor Geraldo, casado com a minha tia. O homem era funcionário do Chico do Bilac e trabalhava como motorista. Como seu apelido era Carijó, começaram a me chamar de Carijozinho e o apelido evoluiu quando eu cresci. Hoje, todos pensam que este é o meu nome de verdade. Acham que eu chamo Carijó. Eu passo na rua e o povo grita o apelido. “Ô Carijó, coisa linda!” Adoro quando me cumprimentam na rua!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Coluninha Social da Tia Maitê

Depois de uma linda viagem à magnífica cidade de Cubatão, Tia Maitê chega, triunfante, às saudosas linhas deste magnifíco jornalzinho! Nossos estimados leitores vão rir à grande com as travessuras desta fabulosa coluninha social! 
Na última semana, um casalzinho santa-ritense realizou travessuras formidáveis ao viajar para a linda estância de São Sebastião da Bela Vista! Titia soube que o automóvel do bacharel Breninho Feliciano tem subido todas as semanas a serrinha do paredão! É lá que ele e sua noivinha degustam uma deliciosa porção de jiló frito e se divertem com a aristocracia local! 

Minha diquinha cinematográfica desta semana é o filminho “50 tons de cinza”. A linda trama de amor e ternura foi sugestão do Cassinho da Locadora. Pretendo assistir assim que a TV voltar do Patinha!

Titia não vê a hora de chegar a Folia do Momo para ver as peripécias de Mano, nosso eterno reizinho! A rainha deste carnaval será a fantástica Tainá Corre-corre, que  promete sambar a valer, dentro da moral e dos bons costumes! Titia Maitê fica emocionada com todas aquelas autoridades, espalhadas pelos camarotes da Delfim Moreira, ansiosas pela passagem de nosso fantástico Bloquinho das Piranhas! Quanta confusão! Quanta energia dessas coisas lindas de papai neném! Aos pequenos que pretendem brincar o carnaval neste ano, Titia indica o Bloco dos Ursinhos Kids, que contará com a fantástica dançarina Ândrea e a suas maravilhosas bailarinas voadoras!

O paquerinha desta semana é o simpático Vinicinhus Boaretus, aniversariante da vez!

O beijinho da Maitê vai para o meu primeiro namorado, Marquinhos Tuiuiu! 

Divirtam-se a valer e não esqueçam o casaquinho! Beijocas e pipocas!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A última causa do Doutor Caponi

“Esqueceram de convidar o Caponi, mas ele vai assim mesmo. Tem algumas coisas que preciso explicar.” - confessou o advogado a um amigo, em terceira pessoa, como tinha o hábito de falar. 
O convite a que se referia tratava-se de uma Assembleia Extraordinária da Fundação Santa-ritense de Saúde e Assistência, responsável pela gestão do hospital. Disse que iria e foi, sem imaginar o que estava prestes a acontecer.

No decorrer da Assembleia, Caponi teria comentado aos presentes algo, mais ou menos, assim: “Vou morrer amanhã ou depois, mas vocês vão ficar. É necessário que se unam para que a cidade não fique sem o hospital.” O que ele teria dito ocorreu, com certo tom de profecia.

Há meses, Caponi andava preocupado com a situação da entidade. Entre os seus conhecidos, falava sobre a necessidade de empenho para promover a saúde e questionava a falta de sinergia entre poder público e seus voluntários. 

Consternado com o estado crítico de nossa saúde, Caponi ouvia um pronunciamento da Assembleia, quando queixou-se com alguém ao seu lado: “Não estou ouvindo o promotor. Por que está falando tão baixo?” Estas teriam sido as suas últimas palavras. O advogado foi acometido por um infarto e sucumbiu diante dos participantes que não tiveram tempo de socorrê-lo. Uma médica, presente na reunião, tentou reanimá-lo, mas não obteve sucesso. Despedia-se, naquele momento, o engajado e não menos polêmico, Doutor José Caponi de Melo, tão presente na história local.

Natural de Bueno Brandão, Caponi chegou jovem a Santa Rita e nunca mais retornou. Casado com Dona Cidália  (filha de Dona Hespanha e do lendário professor Castillo), apaixonou-se pelo Ride Palhaço e tornou-se uma de suas mais importantes figuras. Era dele a missão de correr o Livro de Ouro e recolher doações. “Em quatro visitas que eu fazia, pagava boa parte do desfile.” - disse uma vez, enquanto lembrava os antigos carnavais.
Outras entidades também tiveram a sua participação. Quando corremos os olhos em velhas fotografias e documentos de tempos atrás, vemos sempre um jovem magro e sorridente, usando óculos de grau, com pessoas alegres à sua volta. Associação de Atletismo, ETE, Inatel, Clube, Academia de Letras ou Sociedade dos Amigos... todos tiveram a sua participação.

Dizem os mais próximos que, desde que perdeu a esposa, Caponi nunca mais foi o mesmo. Parecia ter perdido a alegria. Não tinha a disposição que foi sempre a sua marca mais forte. Sentia-se um pouco sozinho e já não via tanta graça nas coisas.

Com o seu passamento, foi-se embora o advogado que, dificilmente, perdia um embate. Despediu-se o homem, sempre rodeado de amigos, na defesa de sua derradeira causa: a manutenção de nosso precioso (e tão castigado) hospital. Vai com Deus, Caponi.

(Por Carlos Romero Carneiro)

Oferecimento:

Bloco dos Democráticos - Carnaval 2016 (Enviado por M.C.A.N)

O Bloco dos Democráticos, em seu 81º Octogésimo Primeiro Aniversário apresenta:

 “Uma Visita de Cléopatra à Roma”

É com muita satisfação que o Bloco dos Democráticos desfila em mais um Carnaval.  Nossa história já conta mais de 80 (“oitenta anos”) saudando nossa cidade com tema da antiguidade, tantas são as lembranças do glamour de outrora.

Tudo se passa no fim da República em Roma e o Início do Império Romano . A relação de amor da Rainha do Egito Cleópatra com Marco Antônio e Júlio César imortalizados por Elizabeth Taylor (Cleópatra) e Richard Burton (Marco Antônio) grande sucesso do cinema norte-americano dos anos 60 é o tema central.
Tira a Cartola do Armário, manda polir seu bastão, calça de novo as luvas, prepara para viver a emoção.

A Porta Estandarte Cibele Farina Moreira abre o desfile, em imponente traje trazendo nosso Estandarte, Símbolo de grandes conquistas, ontem, hoje e sempre.

“Carro  Alegórico de Abertura – Marco Antônio e as Legiões Romanas”

Cenário Guerreiro, Cavalos em cor nacarada lembram as  conquistas e o poderio militar de Roma no Egito cuja escultura monumental representa a importância do Político e Militar Marco Antônio e seus centuriões que eram oficiais responsáveis por comandar uma Unidade de Infantaria do Império Romano que continha oitenta legionários. Ao fundo dois grandes estandartes das legiões romanas[1] fecham e abrem ao mesmo tempo a visita de Cleópatra à Roma, representado por Henrique Matragrano.

Suntuosa Esfinge dourada com tonalidades de azul e prata, uma imagem mitológica criada no antigo Egito, com corpo de leão e cabeça de ser humano é o Carro Alegórico Infantil. A Esfinge significava Poder e a Sabedoria, e assim as meninas todas vestidas de pequenas cleópatras e um pequeno Faraó representam o futuro da Família Democráticos transformado em Pompa.

Durante todo o desfile composto de  Crianças, Casais, Jovens se entrelaçam retratando o cotidiano no antigo Egito na época da Rainha Cleópatra, a ala feminina com seus vestuários em túnicas multicores, e a masculina com aventais triangulares e os cláftes (arranjos de pano na cabeça), desta forma vem todo o Bloco dos Democráticos seu público saldar e mais uma vez festivo por abrilhantar o Carnaval de nossa terra.
“Sarcófagos, Pirâmides e Monumentais Camelos”

Sarcófagos[2] multicoloridos em tons de dourado, azul, vermelho e lilás lembram o museu do Louvre em Paris onde se encontra grande parte das relíquias da antiguidade egípcia, trabalhados por nobres artesões precedem a singela Princesa Egípcia dos Democráticos 2016 “Lilian de Figueiredo Carneiro”  sobre uma Pirâmide estilizada, atravessa o  deserto do Saara acompanhando o cortejo de  Cleópatra em sua visita memorável à Roma, conduzida por Camelos originários do Delta Oriental do Rio Nilo desaguando no mar mediterrâneo, ambiente onde os Romanos estiveram sempre presentes durante suas campanhas e conquistas territoriais.  

Nossa Rainha !!!  vejam só que esplendor. Boa Noite minha gente, viemos desfilar com muito amor. Se você não acreditava, vai agora acreditar Democráticos é beleza e destaque do lugar.

A Rainha do Democráticos 2016, Anna Marcela Teles Sant'AnnaNossa Cleópatra”, esbanja luxo, glória, beleza, alegria e história, vem precedida por dois grandes ANÚBIS negros - Deuses guardiões das pirâmides. Finalmente, um impressionante FARAÓ dourado e multicolorido representa a entrada triunfal de Cleópatra em Roma como na versão cinematográfica que imortalizou Liz Taylor.
Na ressurreição dos velhos carnavais !!!

Vibrem Fanfarras de aurora, E risos e cataratas. Porque vai passar agora o bloco dos Democratas. Entre as verdades mais gratas, a uma verdade bendita, o Bloco dos Democratas é o campeão de Santa Rita.


[1] Legiões Romanas – divisão fundamental do exército romano
[2] sarcófago é uma urna funerária, geralmente de pedra, colocada sobre o solo – No Antigo Egito, se o morto fosse de classe alta, o corpo era geralmente mumificado e depositado nesse tipo de urna.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Bloco do Urso na contramão da crise

Saiba como o Bloco do Urso contornou os tempos difíceis,
bateu recorde de vendas e criou uma versão infantil do evento

Crise e oportunidade

Em tempos de crise, com empresas em dificuldade e recessão crescente, os empresários responsáveis pelo Bloco do Urso tinham um sério desafio pela frente. Era deles a missão de impedir que seu público fosse reduzido para conter os gastos. O grupo avaliou, buscou alternativas e acabou encontrando uma estratégia que não só aumentou a procura pelo Kit do Urso, como bateu todos os recordes em vendas. 
Juninho, um dos integrantes do Bloco, conta como conseguiram transformar um obstáculo em grande oportunidade de negócio: “Nós percebemos que as pessoas estavam deixando de realizar cruzeiros de carnaval por conta da alta do dólar e fomos atrás deste público. O aumento no custo de viagem para Salvador também fez com que atingíssemos estas pessoas e as trouxéssemos para Santa Rita. Além deste público, fizemos um bom trabalho de fidelização, capaz de fazer com que uma pessoa que esteve uma vez em nosso evento, queira voltar sempre. Outros fatores foram o aumento do número de canais de vendas em grandes centros, além do investimento em capital humano e infraestrutura.
Foco na criançada

Se, há 15 anos, os integrantes do Bloco do Urso eram apenas alguns amigos que criavam festas de carnaval para se divertir, a empresa transformou-se em um empreendimento de visão e não somente trouxe os artistas mais solicitados pelo meio musical como diversificou suas parcerias e atividades. 

Dois dos jovens presentes na fundação do evento, são agora pais de família e o grupo percebeu que investir em empreendimentos infantis poderia ser excelente oportunidade. Desta ideia, o Bloco do Urso Kids terá sua primeira edição em 2016 e já começa em grande estilo. Terá atrações interessante para a criançada como a apresentação da já conhecida Ediana Maskaro, com um repertório exclusivo para esta faixa etária, além da participação da Academia de dança de Ândrea Falsarella e dos bonecos do Frozen, febre entre a criançada, e de vários super-heróis. “Teremos pintura facial, brincadeiras, open food, brinquedos e muito mais. Uma oportunidade bacana para que pais e filhos vistam um mesmo modelo de abadá e brinquem juntos com total segurança e comodidade.” - conta Juninho.
O evento acontecerá no Ginásio da APAE e custará 40 Reais para crianças e 30 para os adultos. “As vendas estão sendo um sucesso. Aconselhamos os pais que estejam pensando em levar os filhos que não demorem a comprar os ingressos. Colocamos apenas mil entradas à venda e a chance de se esgotarem com antecedência é muito grande.”

Recorde de vendas

O Bloco do Urso 2016 já beira os 16 mil ingressos vendidos e ultrapassa a média de 14 mil foliões por dia dos anos anteriores. Se, até o ano passado, o evento atraía cerca de 2 mil foliões da capital paulista, este número dobrou e virão 100 ônibus de turistas que já esgotaram toda a capacidade dos hotéis em Santa Rita, Itajubá, Pouso Alegre, Paraisópolis, Conceição dos Ouros e Cachoeira de Minas. 
Muito lucrativas, empresas de turismo da capital paulista cobram  1500 Reais por pessoa, o que dá direito ao folião de traslado, hospedagem, participar de festas que acontecem em espaços para evento ou no próprio hotel e ainda participar do Bloco do Urso. Estima-se que mais de 400 casas e sítios foram alugados para os turistas neste período, o que deve movimentar muito a economia local. 
Oferecimento: